É o livro que inicia a série Os Rokesbys publicada pela editora Arqueiro (e também meu livro favorito da série até o momento). A história é ambientada no Kent (a maior parte do tempo eles estão lá, mas também tem cenas em Londres), Inglaterra em 1779. Eu simplesmente adorei a protagonista Billie Bridgerton. Ela é interessante, divertida, administra a residência da família e não tá nem aí para os padrões (como o próprio título do livro sugere). Ela adora o campo, é parte de quem é. Billie e os filhos mais jovens da família Rokesby, seus vizinhos, cresceram juntos e são super amigos, o que já não pode ser dito do filho mais velho por quem ela nutre ódio (ah tá, acredito). George Rokesby é o herdeiro da família Rokesby e por isso desde jovem carrega essa responsabilidade nos ombros (por isso não vou chamá-lo de chato porque deve ser uma baita de uma pressão saber desde sempre sua responsabilidade com a família e ter que se preparar para isso). Ele é um tanto deslocado, por ser o mais velho, nunca integrou o grupo formado por seus irmãos e Billie. Nem preciso dizer que ele também a odiava, né? (Tá bom, George hmmm já pode tocar evidências para ele). Ele também está em uma talvez crise existencial já que não se vê como dono de seu destino ou importância na sua função.
Quando George e Billie são forçados a passar um tempo juntos algo muda, a percepção que um tem do outro e é ai que começa a boa e velha jornada para descobrir/ entender os próprios sentimentos. Sabe um romance clichê que as vezes a gente precisa ler porque tá tudo tão caótico e horrível ao nosso redor (e mesmo quando não tá tudo caótico, só pelo prazer de ler)? É esse mesmo. Só gostaria de ter mais. Eu merecia mais páginas (RISOS). O livro também traz o taco da morte e nos remete aquela partida de pall mall que aparece no livro O visconde que me amava (livro sobre Anthony Bridgerton). Tia Billie já mostrando de onde surgiu a competitividade em jogos.
Não tem como não amar as duas famílias (Bridgerton e Rokesby). Acho que um dos pontos altos dos livros da Julia é o relacionamento familiar e como cada membro se importa um com o outro apesar das diferenças/ eventuais brigas que possam surgir, eles estão disponíveis para se ajudar.
