Primeiro livro da série Os cupidos publicada pela editora Harlequin (já tem resenha do segundo livro da série porque como bem sabem, eu comecei a ler pelo livro errado q). Constance Woodley não pode debutar, quando chegara sua época de passar sua temporada em Londres, seu pai caiu doente e como boa filha, ela ficou ao lado dele. Cinco anos se passaram e ele faleceu. Como seus bens eram ligados ao título, foram deixados para o irmão mais novo dele. Os tios de Constance não a tratam como membro da família, mas como alguém ao seu serviço. Eles se aproveitam de sua gratidão por terem deixado que ela vivesse na propriedade. Assim o tempo passou e agora ela é vista como solteirona pela sociedade. Tudo que ela precisava era de uma fada madrinha e é ai que entra Francesca Haughston, uma viúva muito popular na sociedade aristocrática Londrina e que por onde passa tem uma fila de pretendentes.
Como o próprio nome sugere temos uma aposta dando um motivo para a aproximação das personagem. Ela feita por lady Haughston e o duque de Rochford de que ela deveria ser capaz de fazer qualquer jovem conquistar um marido nesta temporada. A jovem escolhida pelo duque é nossa Constance que foi a Londres como acompanhante das primas no debute delas. Francesca é uma mulher enigmática, bem relacionada, engenhosa e que apesar de ter dificuldades financeiras não deixa que ninguém saiba de sua situação. Ela prefere ganhar a vida através da ajuda que oferece a jovens que querem casar do que pedir ajuda aos familiares. Nesse livro descobrimos o motivo disso.
Dominic, lorde Leighton, é irmão de Francesca e ele testava meus limites porque em momentos o achava adorável e em outros, bem, nem tanto. Nossa Constance vai se sentir atraída por ele assim que o encontra por acidente num evento. Imagina você está lá de boas em uma biblioteca tentando passar um tempo longe de seus parentes que tem um desejo de consumir até a última gota do seu sangue quando do nada entra um homem muito bonito fugindo de uma mãe que quer porque quer fazer dele seu genro. Vocês conversam, flertam e vocês se beijam. Bem dramático. Eu ia ficar meio WTH por ser beijada na biblioteca da casa dos outros por um estranho e de forma aleatória, mas Constance não era eu e ela se sentiu atraída e Dom também (ok, ok). Ele é bem simpático e pés no chão completamente diferente dos nobres que estou acostumada a ver em livros de época.
A tia de Constance, Blanche, me deu nos nervos (tive vontade de gritar umas boas verdades). Eu fiquei me perguntando se não seria melhor sair da casa dos familiares e pedir para alguns dos amigos da família dela, do pai, indicação para trabalhar como acompanhante enquanto esperava o dinheiro, que o pai deixara, render o suficiente para ficar confortável e ainda teria um salário. Seria muito mais útil e menos enervante. Constance é insegura pelo tratamento que recebeu e isso só somou ao meu desejo de que justiça fosse feita a personagem e ela finalmente conseguisse se ver livre dessa "família". Ela também é chegada em fazer tempestades em copo d'águas.
Com uma pegada de Cinderela com suas meio irmãs más (no caso da protagonista primas), madrasta má (tia) e pai omisso (tio), o livro nos faz navegar pelos salões ingleses e nos traz Francesca, nosso cupido. Acho
genial como nos livros a gente vai sabendo um pouco mais sobre
Francesca e como ela interfere na vida das protagonistas dos demais livros (e aqui vocês devem lembrar que apesar dessa resenha ser sobre o primeiro livros da série, eu já li o segundo hahaha). Isso só nos faz ansiar cada vez mais para a chegada do livro dela e que encerra a série. Como em um quebra-cabeças vamos pegando as peças conforme as histórias vão terminando e temos tempo para shippar muito. Nesse também tem um crime ocultado como segredo de família, ou seja me faz pensar que em todos os livros da série talvez tenham uma tragédia.