Primeiro livro da série Querida conselheira amorosa publicada pela editora Harlequin. O que dizer de mim mesma que adoro romance de época com duques como personagens principais. O duque de Torquil, Henry Cavanaugh, tem um problemão nas mãos (será?). A mãe dele fugiu para casar com um pintor e tudo graças ao conselho de lady Truelove colunista de um jornal de fofocas. Então o primeiro lugar onde ele vai procurar informações sobre o paradeiro da mãe é no jornal. Lá ele encontra Irene Deverill, editora chefe do jornal e lady Truelove. Os dois tem um embate e ele sai sem as informações que desejava, mas isso é só começo.
Irene aguentou muito. A pobreza por culpa do vício do pai. Conseguiu dar a volta por cima assim que assumiu a jornal e não vai deixar que ninguém imponha sua vontade sobre ela, nem mesmo um duque com todo seu pseudo poder. Irene é um personagem que representa muito bem a classe na qual está inserida.
Henry é um homem que vive conforme as normas sociais. Afinal ele é um duque e se comporta como tal seguindo todas as regras impostas pela sociedade. Uma coisa fica bem clara sobre ele é que quer proteger aqueles a quem ama, o problema são os meios. Ele é inteligente e algo que gosto nele é que é um personagem que sabe refletir e pensar sobre assuntos. Erra como qualquer um, mas pelo menos tem a dignidade de consertar esses erros.
A história é bem clichê tendo pessoas que se odeiam, mas acabam se apaixonando. Foi gostosinho de se ler, as vezes por causa do estresse tudo que preciso é de uma leitura tranquila com um baita de um clichê para aliviar. A narrativa alterna o foco entre os dois protagonistas e introduz os dos próximos. Meu favorito ainda é o terceiro livro (como bem sabem comecei a série pelo livro errado e nunca me arrependi). Porém, esse também foi agradável.