Kaye já sabe que foi trocada. Tiraram a filha humana de Ellen e colocaram ela no lugar. Isso gerou uma crise de identidade forte nela. Ela não tem culpa do que fizeram, mas se culpa. Para completar ela parece não ter espaço no reino das fadas e não entende como esse mundo funciona. Gostei muito mais da Kaye nesse livro do que no primeiro. Eu consegui entender melhor a personagem e seus dilemas.
Além desse sofrimento de se sentir uma impostora dentro de casa, junto com a família humana. Ela tem o coração partido pelo Roiben quando ele não responde bem a declaração feita por ela. Durante a coroação, dizem para ela que é costume fazer uma declaração e receber uma missão que ela deve completar para se tornar consorte do rei. Quando a declaração não é bem vinda pelo monarca, ele dá uma missão impossível para jamais voltar a ver a pessoa. Kaye, criada por humanos, pensa de forma simples que a declaração nada mais é do que revelar seus sentimentos. Só que dá errado e Roiben pede que ela encontre uma fada que possa mentir, o que sabemos ser uma missão impossível porque fadas não mentem.
Roiben também foi uma grata surpresa. Muitas atitudes dele e o relacionamento com a Kaye no primeiro livro deixaram a desejar (tóxico). Tinha muitas dúvidas se gostava dele ou não. Nesse livro ele foi muito melhor desenvolvido e para mim ficou claro os motivos de muitas das atitudes dele ao longo da história (muitas, não todas).
Corny, melhor amigo da Kaye, teve ainda mais destaque nesse livro. Luis, que conhecemos no segundo livro, faz uma participação significativa. Amei demais porque ele foi um personagem que cresceu muito no segundo livro e que eu queria ver ter um final feliz (e veio). Luis e Corny acontecendo (eu tava só gritando e mandando foto para os outros).
Melhor livro da trilogia sim. Apaixonada, simplesmente apaixonada! Só lamento pelo Ravus e Val não terem aparecido tanto (eles só fizeram uma pontinha para mostrar que tá tudo bem com eles). Acho que todos os casais retratados na trilogia mereciam epílogos para a gente matar a saudade e vê-los felizes porque depois de tantas coisas vividas por eles, felizes para sempre é muito mais do que bem vindo.