domingo, 30 de julho de 2023

A favorita do americano - Caroline Linden

Último volume da trilogia Procura-se um duque publicada pela editora Harlequin. Nos volumes anteriores conhecemos os dois candidatos ao ducado de Carlyle encontrados pela duquesa e vimos como a vida deles mudaram com a proposta feita por ela. Neste livro veremos Carlyle e a família da duquesa. Se antes eu gostava da personagem, agora gosto ainda mais. 

Willian Montclair veio dos EUA para Inglaterra afim de expandir os negócios do pai. Lá as coisas para ele e o irmão não vão tão bem e ele sugere arrumar um emprego como administrador em Carlyle seria uma ótima oportunidade de gerar dinheiro e contatos. Seu jeito informal de ser não cai nas graças da duquesa, mas aos poucos ele demonstra ser excelente no trabalho. Seu coração logo é cativado pelo lugar e por Philippa, neta da duquesa.

Philippa Kirkpatrick é filha do marido de Jessica, filha da duquesa e que infelizmente faleceu cedo. A jovem foi criada em Carlyle e ama o lugar e as pessoas que nele moram. Por isso, por mais irritante que o sr. Montclair  seja, ela percebe o quanto ele é necessário para os reparos e cuidados do ducado. Ela o ajuda a se adaptar e a falar com a duquesa (já que ele não consegue falar com ela sem irritá-la profundamente). A aproximação faz com que cresça um sentimento entre eles, mas as dúvidas sobre o relacionamento ser possível também.

Mais um livro fofo da Caroline com protagonista masculino gracinha e nada tóxico (aaaaaah obrigada). É um livro sem drama ou dor de cabeça. A plot é bem leve e simples sendo uma boa para quem está saindo de uma leitura mais densa. Entretanto, o único defeito é que ele acaba sem uma posição clara do que aconteceu depois, de como ficou o ducado entre outras questões. A autora lançou um extra chamado Desperately seeking Duke: the ultimate epilogue e que promete sanar as dúvidas que restaram, agora é torcer para também ser traduzido.

domingo, 23 de julho de 2023

Barbie



Barbie é um filme que eu estava esperando muito e que veio no meu mês favorito (alô alô aniversariantes). Não me decepcionou (Barbie nunca me decepciona). Eu gostei muito mesmo do filme, apesar de esperar que certas coisas se desenrolreassem de forma diferente, foi perfeito e queria ver mais umas 300 vezes. 

Barbie vive em seu mundo cor de rosa com suas amigas Barbies, os Kens, um Allan e uma Midge grávida (Skipper foi mencionada, mas não vimos nem a sombra). Porém coisas estranhas começam a acontecer: a água ficou gelada, ela não consegue mais descer de sua casa dos sonhos sem cair e seus pés tocam o chão. Ir ao mundo real é sua única chance de consertar o que quer que esteja dando errado. É ai que aventura dela começa.

Ah, a nostalgia de ver versões da Barbie que eu queria (e cachorro), de relembrar as brincadeiras na tela do cinema não teve preço. Saí de lá e tive que procurar meu antigo álbum da Barbie para olhar.

A relação de menina e sua Barbie é explorada no enredo. A Barbie pode ser a melhor amiga e a quem damos status de humanidade.  Eu mesma conversava com as minhas e imaginava histórias e aventuras muito nossas. E isso é bem representado no filme, no elo que liga a Barbie e a pessoa que estava brincando com ela.

A única coisa que ficou um pouco solta foi os personagens Allan e Midge. Eu acho que perderam a oportunidade de vincular Allan e Midge. Ela pareceu enfeite para fazer a piada da boneca descontinuada,  mas Midge é amiga da Barbie e teve um set de casamento vendido no qual vinha ela, Allan , o Ken e a Barbie (e uns dois bonequinhos que eu não lembro o nome). Achei que teria essa relação de alguma forma exibida, mas os dois pareciam estranhos (Allan, você abandonou seu filho???).

O lema da Barbie é seja tudo que você quiser ser e isso é retratado de diversas formas no filme com as várias versões da boneca com diferentes profissões e também na escolha dela no final.  Barbie foi muito mais do que um brinquedo, ela se tornou amiga e inspirou sonhos. Barbie transcendeu. Ela realmente saiu de Barbieland para o mundo real e por isso para mim faz todo o sentido o final. 

Nunca se está velho demais para gostar de Barbie e ela sempre vai fazer parte das memórias mais queridas de quem se inspirou  nela (vamos Mattel, relança o cachorro e as Barbies antigas).

O sucesso do filme abre caminho para outros sobre a boneca mais querida do mundo e de fato espero que venham mais (vamos de Barbieverso, mattel?)

domingo, 16 de julho de 2023

Perdida o filme



Baseado no livro de mesmo nome da autora Carina Rissi. Esta resenha pode conter spoilers. A leitura é por sua conta e risco (que isso, jovem?). Eu sempre tive curiosidade para o plot, mas nunca tive a oportunidade de ler o livro. Então, desde já aviso, que não posso falar sobre fidelidade do filme ao livro por causa disso. 

Sofia não acredita em amor ou que há alguém que valha a pena por ai (mas também esbarrando em vários caras tóxicos, não dá para acreditar né).  Fã de Jane Austen, em um dia em que tudo dá errado, ela acaba voltando no tempo por intermédio de uma fada (safada) madrinha. No passado ela conhece a família Clarke e o charmoso Ian. que é o chefe da família. Será que nossa protagonista vai conseguir voltar para o futuro ou vai ficar no passado com gentil cavalheiro? (Não precisa responder).

Simplesmente amo AMO a plot viagem no tempo.  Óbvio que eu nunca viajaria no tempo (e muito menos sem uma maleta de remédios e um estoque de tubos de pasta de dentes por uma vida). Porém,  eu amo quando jogam um personagem no passado e ele tem que se adaptar àquela época e o caos por não conseguir (sim, eu adoro esse caos). Poucas vezes alguém se adapta, na verdade vejo muito mais o outro jogo, o viajante querer impor suas crenças aos outros (viva o caos). As vezes eu gosto de como a situação é conduzia,  as vezes não.  Aqui eu gostei bastante (mesmo achando que faltou a protagonista entender que era ela no passado e não os outros no presente) e bom,  queria mais filmes (POR FAVOR, GENTE! Colaborem com a gente que é fã de romance de época). 

Sofia e Ian funcionaram bem juntos (e aí,  sua hipócrita,  se apaixonou né? hahaha) e o filme conseguiu me deixar com um sorrisinho no rosto do começo ao fim.  Os personagens secundários foram cativantes e  estou na torcida para ver de novo vários deles, principalmente Elisa e Valentina.

Perdida é o filme ideal para quem gosta de romance de época.  Uma graça. Amei o cenário,  o figurino (o ambiente meio orgulho e preconceito em algumas cenas. Alô, alô Ian). E sabe? Eu quero mais (PRE-CI-SO)! Com falas engraçadas e fofas, o filme te faz rir e suspirar e era tudo que precisava.

domingo, 9 de julho de 2023

Sem sorte para amar - Ai Mizutani

É um mangá de volume único publicado pela editora newpop. Eu já fiz essa leitura faz algum tempo e hoje pensei em publicar aqui (já falei dele no instagram). Nele acompanhamos as desventuras amorosas de Nako. E quando eu falo em desventuras, é isso, só tem desventuras. Não tem um final arrebatador para a gente dizer "o amor venceu".

Nako é o tipo de pessoa que quer estar apaixonada e não importa com quem. Esse é o caos. Cada relacionamento relatado é de fazer a gente querer arrancar os cabelos. Ela não sabe ficar sozinha e acho que isso é grande questão do enredo. Engatou um relacionamento falido atrás do outro sempre fechando os olhos para os problemas e fingindo que estava tudo perfeito até não dar mais. O momento  em que ela aprender a amar a companhia dela, ela vai conseguir entrar em um relacionamento em que haja respeito.

O enredo é sobre relacionamentos ruins e tóxicos e num geral gostei (apesar de passar raiva). A única coisa que não curti na trama é de ter ficado por isso mesmo, ela não descobriu que a melhor companhia era a dela.

domingo, 2 de julho de 2023

O jardim secreto - Frances Hodgson Burnett

Publicado pela Camelot editora. Quando eu era criança, eu assistia o filme de O jardim secreto e amava. O livro foi um pouco diferente daquilo que eu lembrava (e não posso confiar 100% nas minhas lembranças), mas deixou a sensação tão boa quanto. 

Mary morava com os pais na Índia até um surto de cólera deixá-la órfã e fazer com que seja enviada aos cuidados de um tio distante que mora na Inglaterra. Lá ela é envolta no mistério da mansão que possui quartos vazios e um jardim fechado.  Além de sons noturnos que parecem gritos e choro. 

Mary é egoísta e tem atitudes extremamente problemáticas e desrespeitosas em um primeiro momento. Ela não gosta de pessoas, mas suas atitudes são assim porque os pais não se importavam e nem conviviam com ela. 

Na Inglaterra,  ela conhece Martha. A funcionária é uma jovem alegre de Yorkshire,  que fala muito e não cumpre todos os desejos de Mary. Assim Mary finalmente começa a desenvolver independência e com conversas sinceras também começa a gostar de si mesma e dos outros.

O jardim reflete bastante a história das pessoas retratadas no enredo. Sem o cuidado e amor necessário, ele morreria. A partir do momento em que começa a ser cuidado com carinho, ele volta ao esplendor que deveria ter.