Kimi ni todoke

Baseada no mangá de mesmo nome, a série está disponível na netflix. Sawako é uma jovem bondosa e meiga. Por causa de sua aparência, muitos tem medo dela e a chamam de Sadako (personagem de um filme japonês de terror). Há diversos rumores de que ela pode amaldiçoar alguém ou que ela pode ter contato com espíritos, por isso ela não tem amigos em sua turma. Bem, tudo isso muda até Kazehaya começar a falar com ela. Aos poucos, Sawako faz amigos dentro de sua turma e principalmente conhece suas melhores amigas, Chizu e Yano. 

O enredo vai falar sobre bullying, amizade, primeiro amor, mal entendidos e conflitos/pressões. É uma história incrível e que não tem vilão. Apesar de ter situações desagradáveis, elas serão bem resolvidas nos mostrando que muitas vezes somos vilões de nós mesmos. É preciso reconhecer os erros e pedir desculpas.

Chizu, Yano e Ryu são amigos de Kazehaya e logo se tornam amigos de Sawako também. Eles passam até a se sentar juntos visto que a turma ainda acha que Sawako  é Sadako e tem ligações com espíritos malígnos.

Chizu e Ryu são dois personagens que amo e que aaaaaaaaaaaaaaaaaah amei demais ver na série. Apesar de imaginar o Ryu um pouco diferente, gostei da forma como o ator o interpretou. E falando em Chizu, de cara, achei a atriz perfeita para o papel.  

Ressalvas: O primeiro encontro do Kazehaya com a Sawako foi um pouco diferente do mangá e isso me deixou um pouco meio meh, não achei que desenvolveram tão bem a personagem Kurumi, mas tirando isso e eu ter achado o ritmo um pouco acelerado, gostei bastante dessa adaptação que ficou bem completa. 

Eu amo Kimi ni todoke e tinha certo receio de assistir, não por causa de temer uma adaptação não fiel, mas porque sabia que ia chorar lembrando de um dos meus atores favoritos e que faleceu, o Haruma Miura. Ele interpretou o Kazehaya na primeira versão adaptada. Em vários momentos lembrei dele e um sentimento de tristeza tomava conta.

O enredo é suave e é uma boa pedida para quem está procurando algo assim para ver.