sábado, 5 de junho de 2021

A padaria dos finais felizes - Jenny Colgan


 

Publicado pela editora Arqueiro. A escrita deliciosa de Jenny me pegou de vez. Vou ler todos os livros dela (é isso). Estou completamente encantada (Vocês já devem ter me ouvido dizer isso um milhão de vezes). Eu não sabia que esse era o primeiro de uma série chamada little beach street bakery (como se fosse novidade, isso sempre acontece comigo). Se eu soubesse teria deixado guardado e lido outros enquanto esperava ter pelo menos o segundo porque não sei esperar e talvez acabe lendo em inglês.

A narrativa tem foco majoritariamente em Polly, a protagonista e por isso, nosso acesso é só ao que está se passando com ela (vez ou outra o foco da narrativa passa rapidamente para um personagem ou outro, mas bem rápido e logo volta para Polly). Esse é o segundo livro que leio da autora e como disse na resenha do que li anteriormente, mesmo que eu não goste de narrativas com foco ou feitas só por um personagem, devo dizer que nesses livros isso funciona perfeitamente. O motivo pelo qual digo isso é porque são histórias sobre as protagonistas femininas, sobre seus sonhos e anseios, o romance é algo que acontece, mas não me parece o principal, é algo que faz parte. Então, para mim, nada mais justo do que o foco estar nelas.

Nesse livro nós acompanhamos Polly. Ela tinha um escritório de design com Chris, mas não deu certo e foi a falência junto com o relacionamento que os dois mantinham. Ela se vê no alto de seus 32 anos achando que não tem nada porque sua vida profissional e amorosa, tudo, deu errado. Como alguém falida, não pode pegar nem um empréstimo até quitar suas dividas e não tem nenhum lugar para ir (ela poderia ficar com amiga ou voltar para casa da mãe, mas não quis). Pesquisando sobre moradias para alugar que caibam em seu parco orçamento, ela encontra um apartamento um em Mount Polbearne , uma ilha de maré. E contra todos os argumentos da amiga, é lá que ela decide morar.

Polly ama fazer pães e durante a leitura inteira minha barriga gritou por pães (cada linha, uma gostosura diferente). Ela se desespera, ela chora, mas ela também recomeça e esse é um livro sobre recomeços, sobre nunca ser tarde para tentar algo que você ama, sobre cair e se levantar. A gente as vezes está tão centrado nas coisas erradas que nos esquecemos de nós mesmos. Além de descobrir o que ela gostaria de fazer, tem esses dois homens interessados nela. Não vou falar sobre eles para não dar nenhum tipo de spoiler, mas deixo aqui minha indignação por me fazerem gostar de alguém para mais para frente me decepcionar. Teve um ou outro comentário cretino que me incomodou muito, mas tirando essas partes de AI CARAMBA NÃO ACREDITO QUE VOCÊ DISSE ISSO, continua sendo um livro bom e emocionante nas partes relacionadas aos sonhos e recomeços.

6 comentários:

  1. Eu tenho a impressão de que essa seria uma leitura perfeita para sair da ressaca, eu adoro a capa e sempre fico fascinada na proposta.

    Bjs

    Imersão Literária

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    1. A forma de descrever cenários dessa autora é muito boa.
      Beijos

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  2. Oi, Emi!
    Não conheço a escrita da Jenny mas sempre vejo as capas e fico "ai, deve ser muito romance" e apesar de amar um bom romance, sempre acabo desistindo de ler! Sua resenha me motivou! Eu, diferente de você, amo quando o foco narrativo é em uma pessoa. Mas acho interessante quando alterna (mesmo que por pouco tempo, como você disse).

    Muito boa resenha! Um abraço <3

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  3. Olá, Emi.
    Eu não lembro se já li algum livro da autora. Mas quero ler não só esse mas os outros livros dessa coleção da Arqueiro. Um dia comprarei os ebooks, por falta de espaço hehe, e lerei porque no momento não estou nessa vibe desse tipo de livro hehe.

    Prefácio

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    1. Eu entendo perfeitamente. Quando não estou na vibe nem tento me forçar porque sei que a leitura não vai ser prazerosa por mais que a autora seja boa.
      Leia quando puder sim, comprei os livros dela versão ebook também. Haha

      Beijos

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