Primeiro livro da trilogia Irmãos Westerling publicada pela editora Harlequin. Cada livro da série é sobre um dos trigêmeos que trabalham no mesmo ramo: saúde. Eles pertencem a uma família problemática com um pai dominador, abusivo, calculista e eu poderia continuar com a lista de defeitos mais paro por aqui porque não vai caber. O primeiro livro é sobre Katherine Westerling. Aos 18 anos, ela era apaixonada por Jago Rodriguez, mas ele foi embora por causa de um mal entendido deixando-a com o coração partido (sim, o clichê).
O pai de Katy é terrível, ele acha que tudo tem que sair do jeito que ele quer e passa por cima dos sentimentos de todo mundo para conseguir isso. Ele não poupa os próprios filhos que desenvolveram traumas por causa de toda a situação ruim dentro de casa. Katy se perdeu tentando agradar todo mundo. A única coisa que ela não abriu mão foi de se tornar médica, mas todo resto, inclusive o noivo nada tem muito a ver com ela. O fato é que o caso mal resolvido entre ela e Jago a assombra até hoje (miga, ajuda faz bem).
Jago não é o tipo de mocinho que mais me agrada por motivos de: ele age de forma precipitada (conversar teria feito bem né, querido?). Ele é o típico galã de novela que por qualquer mexida do vilão se afasta da mocinha sem mais nem menos e sem dar o benefício da dúvida. Então eu meio que gostei do confronto entre eles, da Katy ter tido coragem de falar o que estava sentindo (vamos lembrar que ela acostumou a viver sem se impor, sem dar voz aos próprios sentimentos). Voltemos ao Jago, ele costumava trabalhar como consultor em um banco, junto com o pai dela (aff), depois da treta toda com a mocinha, trocou de carreira e foi estudar medicina. Ele é orgulhoso e por isso que a história dos dois desandou (revirei muito os olhos em diversas situações). Ele é um personagem estereotipado.
Como de costume, Sarah Morgan faz muito bem em inserir um contexto e já que muitas cenas se passam no hospital, em um setor de emergência, veremos sim os personagens trabalhando e conversando com seus colegas de serviço. Acho isso bem importante porque me frustra um pouco (muito) quando não tem (parece ralo). A única coisa que me incomodou foi o mocinho, não dá para ele achar que depois de tudo é só chegar, dizer o que tem vontade e fim, vai conseguir o que quer (a forma como ele chega nela é affff). Eu achando que ia amar todos os personagens principais masculinos criados por Sarah e ai vem esse e me mostra que não. Eu gostei um pouco da postura da Katy que apesar de ainda amar (e desejar até demais) o mocinho, se preserva um pouco (ou melhor tenta) e joga na cara dele alguns fatos. Vamos ver o que os próximos dois livros reservam.
Oi Emi, tudo bem?
ResponderExcluirAs capas da Harlequin me dão agonia, acho tão estereotipadas hahaha!
Eu acho que me irritaria muito com esse casal. Um dos clichês de romance que mais me incomoda é justamente o do casal que não conversa e simplesmente surta por um mal-entendido sem entender o que rolou de verdade.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Também não sou grande fã desse clichê. Sempre fico pensando que a situação poderia ter sido resolvida em 3 segundos se tivessem conversado. No caso, o orgulho do mocinho foi muito mais forte do que a razão porque não era nem para ter tido mal entendido.
ExcluirOlá, Emi.
ResponderExcluirNão conhecia essa trilogia e fiquei bem interessada. Mas já vou preparada para passar raiva porque odeio mocinhos assim que acreditam em tudo contra a mocinha. Só fico feliz se no final elas fazem eles sofrerem para serem perdoados. Mas isso raramente acontece, perdoam com um sorriso hehe.
Prefácio
Isso me estressa bastante também hahshhs não é? O perdão acontece muito rápido na maioria das vezes
ExcluirBeijos
Oie, confesso que de primeira a capa não me chamou atenção, mas a proposta parece ótima.
ResponderExcluirBjs
Imersão Literária
Que bom :)
ExcluirOi Emi,
ResponderExcluirEu gosto bastante de romances envolvendo meio médico. Acho bem interessante. Acabo sempre vendo doramas desse gênero.
Muito boa sua resenha ^^
Bjos
Kelen Vasconcelos
https://www.kelenvasconcelos.com.br/
Obrigada:)
ExcluirOi
ResponderExcluirnão conhecia a história e confesso que não chamou muito minha atenção, ainda mais pelo que falou do mocinho, eu me irrito um pouco com mocinhos assim, esperar resenha do proximo.
http://momentocrivelli.blogspot.com/
Também. Meu mocinho ideal é o Matt de por do sol no Central park.
ExcluirBeijos