Já gargalhei e xinguei muito. Minha vida de leitora é bem emocionante e eu encerro a trilogia com o segundo livro. Este é o segundo livro da série Lições de amor (ou trilogia dos canalhas) publicada pela editora Harlequin. Nele temos Evelyn Marie Ruddick que ao passar por um orfanato e ver as crianças a observando decide ajudá-las e se surpreende com o quão gratificante é fazer algo em benefício do próximo. Dessa forma decide agir, mas existe uma pedra em seu caminho e essa pedra atende por Marquês de St. Aubyn conhecido como Santo (e de santo ele não tem nada, não é mesmo?).
Santo, ou melhor Michael (vou usar o nome de batismo sim porque quero) é um canalha de marca maior. Muito canalha, completamente canalha e insultantemente canalha (respira, respira e respira). Acho que nunca li um personagem em que eu sentisse tanto que fosse tão canalha tão libertino quanto Michael. Não me dei bem com ele no começo (até mais da metade) e estava um tanto revoltada (como já devem ter percebido). Acho que se demorasse mais um pouco para conhecê-lo melhor, ia explodir. Ele não liga para nada nem para ninguém, não tem amigos, muitas pessoas o evitam porque a fama negativa dele é capaz de por fim as melhores das reputações. Ele caga (não vejo outra palavra mais apropriada) para coisas boas e só pensa no próprio benefício.
Evelyn é boazinha, mas não a acho tão sábia. Não consigo entender a atração dela pelo Santo dos primeiros capítulos inclusive ele segue assim até mais da metade (ele não me desce e eu não vou negar). Ela sabe exatamente o que ele quer, o que ele é porque Santo nunca fez questão de disfarçar seus modos ou motivos. As amigas a alertaram e ela fez tempestade em copo d'água pensando que elas não achavam capaz de lidar com a situação (pfvr suas amigas são as que estão como você para o que der e vier, essa ideia nem era para passar pela sua cabeça). O que eu gosto na Evelyn é o desejo genuíno em ajudar o orfanato. Não tem como negar o quanto ela se importa com as pessoas. Entretanto, não entendo o relacionamento com ele (não dá, simplesmente não dá).
Eu acho que a escrita e construção de personagens da Suzanne Enoch maravilhosas. Faz com que mesmo que você não morra de amores pelo personagens em um primeiro momento ou que termine sem gostar (oi, Santo) seja possível embarcar na história e entendê-los no decorrer da trama. Tem também o toque de realismo, já que podemos ver a hipocrisia de uma sociedade que quer parecer boa mesmo sem ser e pensa só em seu próprio benefício. Você já leu a trilogia? O que achou desse livro? Se não, você já se deparou com um personagem como o Santo? Conta para mim nos comentários.
Oi, Emi! Ainda não li e nem quero HAHAHA tenho pavor de livros em que não gosto de um protagonista porque, de certa forma, tenho que aturar durante o livro todo, né? Se fosse o "não gostar" de um personagem secundário, até iria.. não sei como vc conseguiu finalizar a leitura!!! Amei a resenha e QUASE quis ler o livro no primeiro paragrafo e depois peguei um ranço do protagonista junto com você kkkkkk
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAH Santo não presta. Ele de fato é um libertino dos bem canalha. Terminei por causa da escrita da autora queria muito saber como ela iria terminar. Acho que ela teve êxito ao construir um personagem canalha. As vezes a gente tá lendo um livro e o personagem é descrito por outro como sem vergonha e a gente não vê nenhum traço disso nele. Aqui não, o adjetivo usado para ele combina com o que ele é.
ExcluirOlá, Emi.
ResponderExcluirEu tenho a trilogia toda aqui mas ainda não consegui ler. Vou ver se encaixo os livros na minha lista para ler ainda esse ano. Eu só li o primeiro, mas faz tanto tempo que vou ter que reler porque sou dessas que gosto de ler tudo junto hehe.
Prefácio
O que eu mais gosto é o terceiro que por acaso foi o primeiro que li hahshhs aguardo sua opinião sobre o santo haha
ExcluirBeijos
Oi Emi, tudo bem?
ResponderExcluirEu sou #TeamGoodGuys, então provavelmente não ia gostar do Santo também. Mas tenho muita curiosidade em ler Suzanne Enoch! Todas as resenhas das séries dela são muito positivas, e acho que seria legal pra sair do meu looping de Lisa Kleypas.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Levantando a bandeira do team good guys sim. Eu acho a escrita da Suzanne muito boa assim como a construção dos personagens. Acho que por gostar da Lisa, você talvez goste dos livros dela. Dessa série, eu gostei bem mais do terceiro livro.
ExcluirBeijos
Oie, tenho a impressão de que já vi a capa, mas nunca li o livro. Sua resenha está incrível!!!!
ResponderExcluirBjs
Imersão Literária
Obrigada:)
ExcluirOi,
ResponderExcluirEu acho que você não gostou do livro né? Disse que encerraria a trilogia neste livro... Eu não conheço essa escritora, mas pelo que contou acho que eu nem terminaria de ler o livro, ia me dar muita raiva ehehhe
Bjos
Kelen Vasconcelos
https://www.kelenvasconcelos.com.br/
Eu comecei pelo terceiro livro. Eu não sabia que fazia parte de uma série quando contei hahaha foi o que mais gostei inclusive. O segundo eu não curti nenhum pouco o mocinho, mas acho que a escrita da autora me que me permitiu finalizar o livro
Excluir