Amor imaturo - Yone Kurachi

Primeiro volume do mangá Amor imaturo publicado pela editora Newpop. Serão ao todo três volumes e assim que vi fiquei muito animada. Amei a sinopse e o fato de ficar completo em poucos volumes.  Eu fico meio desesperada esperando a continuação (e tô sentindo isso agora, já queria ter 2 e 3 em minhas mãos).

Ichika é uma estudante do ensino médio que nunca teve amigos por ser tímida.  Apesar de querer vivenciar amizade, interagir com as pessoas,  ela não consegue. Por isso, ela acaba isolada. Bem, isso até Yokkado entrar em sua vida. 

Ele estuda na mesma escola que ela, mas é muito mal compreendido. Ele tem fama de ser delinquente,  um encrenqueiro, mas a verdade é que ele tem um bom coração. Contra todas as probabilidades os dois se tornam amigos.

O que eu gosto mais nesses dois é como a amizade deles é importante e preciosa para ambos. Eles são muito parecidos nessa questão de solidão, de não conseguir fazer amigos apesar de querer. Uma por ser introvertida e outro por ter ganhado uma fama negativa que não condiz com quem ele é verdadeiramente e isso afeta suas formas de se comportar. Yokkado, ao falar, as vezes parece que está brigando por falar em tom alto em certos momentos. Ichika não consegue terminar o que vai dizer e a gente nota o esforço que ela faz para interagir com os outros.

Achei uma fofura e já quero mais sim. Estou aguardando o próximo volume. Eu me identifiquei bastante com a Ichika por também ser muito tímida. Através das vivências dos personagens, o mangá mostra como o ambiente escolar pode ser desafiador. É difícil para quem não se encaixa. Já leram?

A sereia sem dons - Cristina Bomfim

Já fazia um que não postava sobre livros aqui. Não sei se foi a quantidade de afazeres ou uma ressaca literária, mas mesmo fazendo uma leitura de um livro que achei legal, não estava conseguindo seguir em frente. Foi então que comprei esse livro e resolvi começar ao mesmo com a outra leitura parada. E senhoras e senhores, preciso dizer: que livro! Gostei de cada minuto que passei ao lado dos personagens. Terminei com saudades e apaixonada.

Em um mundo onde sereias e humanos são inimigos, Admete, a jovem princesa herdeira do reino  de Norisea, se voluntaria numa trama para assassinar o rei de Enellon e finalmente por fim a caçada de sereias. 

Tudo que Admete quer é vingança, vingança por todas as sereias e tritões que perderam sua vida, mas principalmente por seu irmão. Raon, irmão mais velho de Admete e príncipe herdeiro morreu durante a caçada protegendo-a e a perda dele é um espinho em seu coração.

Quando uma seleção para a nova rainha de Enellon é anunciada, um plano para matar o rei e usurpar o trono para por fim as caçadas surge e ninguém melhor do que a única sereia sem magia para assumir essa missão. Admete não tem poderes mágicos e por isso não seria descoberta por testes de magia feitos por humanos. 

A grande questão é que os humanos não são formados só pelos caçadores horríveis que destroem seu reino e roubam a vida de seu povo e agora ela se sente pressionada sobre o que deve fazer.

O enredo é inspirado no livro bíblico de Ester, que é um dos meus favoritos (tem filmes e séries inspiradas nessa história). Basicamente, o livro de Ester fala sobre a providência de Deus para salvar seu povo. Admete, assim como Ester, se torna rainha de um reino estrangeiro para que seu povo fosse salvo, para cumprir seu chamado. 

A sereia sem dons é um romance lindo entre uma sereia e um humano e que vai abordar assuntos como luto e preconceito, mas também vai falar sobre providência e perseverança. É sobre ter fé mesmo com tudo indo contra porque mesmo quando passar por esses momentos, vai perceber que nunca esteve só e nunca estará. Não vou falar do protagonista masculino porque acho que não consigo isso sem dar muito spoiler (hahaha). Já conheciam esse livro?

Princess across time

Começa com a atriz favorita dela desaparecendo e do nada ela sendo jogada para dentro de um livro (É o queeeee?). Um desdobramento de viagem no tempo que gosto muito é viagem para dentro de alguma obra de ficção. Eu amo que a China tem várias produções com esse tipo de enredo (sou muito grata). Hoje escolhi falar de uma delas: Princess across time.

Tang Bing Er  é uma estudante de ciência forense que tentando descobrir o que aconteceu com sua atriz favorita, fica na mira de um criminoso. O que parecia ser seu fim se torna um começo.  Ela entra no livro que estava lendo na pele da princesa consorte, Xiyue.  É meio impactante porque ela entra na história exatamente no momento em que a princesa iria ser executada. O príncipe herdeiro, Ling Xuan consegue chegar a tempo e impedir a execução.

Ao lado dele,  Bing Er entra em uma corrida contra o tempo para investigar a morte de uma cortesã chamada Situ Lian, que é a cara de sua atriz favorita. Cada episódio traz um desdobramento desse caso que está mais cheio de plot twist que novela das 8h (fiquei impactada).

Ling Xuan foi perfeito do começo ao fim. Justo e digno como alguém da família real deveria ser. Amei como ele e seus amigos tem esse compromisso em descobrir o que aconteceu mesmo tendo nomes de gente super rica envolvidas. Bing Er, em alguns momentos, foi impulsiva demais, mas ao mesmo tempo acredito que por estar numa ficção, ela pode ter acreditado em ter mais liberdade. Gosto como o relacionamento deles e de todos os personagens evoluem enquanto eles investigam a motivação do crime. Está tudo na dose certa.

The resilient Dr. ling

 

Uma médica viaja para dentro de uma série de época no papel de esposa indesejada. Apesar de sempre fazer o bem e nunca pedir nada em troca,  o príncipe com quem se casou nunca acredita nela e ela acaba sendo punida várias vezes até que a verdade venha a tona (e minha paciência exploda q q q).

Ling Ruo Jin é bondosa, inteligente e um verdadeiro talento na medicina. Mesmo com pessoas que queriam o mal dela, ela nunca deixou que isso ficasse acima do papel dela como médica. Foi uma personagem que me encantou muito por causa de toda essa generosidade. Em nenhum momento ela foi enganada, ela sabia que as pessoas não estavam com boas intenções e mesmo assim a generosidade dela foi maior.

O que me irritou enormemente nesse enredo foi em como apesar de sempre se provar errado, o príncipe Xiao Ye Han vai lá e desconsidera o que ela diz.  Falta de confiança é algo que não dá. Parecia que ele procurava um motivo para não acreditar nela e qualquer pessoa que dissesse algo contra ela, Ye Han acreditava. Tinham fatos, era só investigar (mas nãaaaao).

Eu já sabia que em algum momento ele ia descobrir a verdade sobre quem realmente era a salvadora dele, que ia agir como se nada tivesse acontecido e tentar se aproximar da protagonista (enredo recorrente nas séries).  Apesar dessa parte, gosto como ela vai resolvendo os problemas e para mim é isso que importa na série,  o romance a gente esquece porque eu preferia que ela não ficasse com ele e voltasse para o tempo dela sem encontrá-lo em sua versão moderna.

Dashing home for christmas

Como nunca é cedo demais para o natal (alô, alô setembro), minha versão jingle bells está on e assistindo filmes de comédia romântica natalina, já vamos de postagens com filmes que se passam durante a época mais emocionante do ano (minha opinião).

Hoje eu trago a história de Emily e Simon. Emily está tentando voltar para casa dos pais para celebrar o Natal em família, mas todo tipo de transtorno acontece no caminho.  Ela acaba pegando carona com um estranho atencioso,  Simon, até o aeroporto. Enquanto Emily está super concentrada em trabalho etc, Simon que é super amigável,  tenta puxar assunto (mas ele tá sendo super ignorado).

Para completar, o avião é forçado a parar por causa do tempo. Ela descobre que perdeu a carteira e por isso não tem como fazer check in em nenhum hotel. E vocês imaginam o que? Mais uma vez Simon surge para salvá-la de uma noite no relento. Eles são obrigados a dividir o quarto e só tem uma cama.  A cereja do bolo é que na manhã seguinte, ainda por causa do tempo, nenhum avião pode levantar vôo. Dessa forma, acabam fazendo o resto da viagem de carro juntos (porque alguém perdeu a carteira e nem alugar um carro pode).

O percurso até a casa de Emily é cheio de dificuldades (como ficou bem claro acima),  mas por causa de cada um dos problemas eles podem passar um tempo de qualidade juntos,  se conhecendo.  Tem a dinâmica raio de sol vs rabugenta ( e eu amo isso). Emily é completamente rabugenta e sinceramente as vezes bem mal educada. Já Simon é muito prestativo, comunicativo e doce.

Achei um bom filme para começar a maratona de filmes natalinos,  nada novo,  é o clichê de uma dificuldade que aproxima os protagonistas (no casa um monte de dificuldades), mas ainda assim um filme leve com romance simples com gosto de Natal.  Já começaram a assistir filmes natalinos?

Tawipob

Série tailandesa de 2011. Manee é uma jovem inteligente, bonita,  educada e com bom humor.  Ela começa a sonhar com um homem de voz gentil chamando por ela em um lugar antigo,  mas nunca parece alcançá-lo no mundo dos sonhos.  Um dia,  seu carro dá defeito perto de uma loja de antiguidades.  Com o celular sem bateria, ela entra na loja e um espelho antigo chama sua atenção.  É aí que tudo muda em sua vida porque o espelho antigo é uma porta para o passado.

 

Manee não se sente parte do seu mundo, ela parece estar buscando um lugar, um alguém,  mas não encontra. Ela se sente inquieta. Em sua casa, as funcionárias acham estranho e sinal de mau presságio ter um espelho quebrado como o que a Manee comprou. São elas que percebem coisas estranhas ocorrendo quando estão próximas ao espelho como a imagem refletida não ser a mesma e por isso, acreditam ser ação de um fantasma (olha também não descartaria a possibilidade se eu olhasse em um espelho e visse um outro lugar no reflexo). 

Com a descoberta da possibilidade de viagem no tempo, o comportamento de Manee fica bastante agitado e seus interesses por informações sobre o passado aumentam. Além disso ela some por longos períodos de tempo. Goon melhor amiga dela e apoia em tudo, mas fica preocupada achando que ela está delirando sobre viajar no tempo. A grande surpresa está em ser um ancestral de Goon,  Akarathep Warakorn,  o dono da voz que chama por Manee. O espelho que ela comprou pertence a ele.

Akarathep, nosso Luang Thep é gentil, tem um sorriso lindo e está a frente de seu tempo.  A voz dele é tão doce ( e sim, eu sou meio apaixonadinha por ele).  Não tem como a Manee não se apaixonar por ele porque ele é exatamente aquele que se assemelha tanto ao que ela busca num relacionamento. Ao lado dele, ela pode ser ela mesma e trabalhar em prol de seu país como tanto gostaria.

Além de Goon, Manee tem um amigo cientista chamado Trong e ela o procura para saber mais sobre viagens no tempo. Apesar de ajuda-la, ele fica preocupado com ela. Gosto muito da amizade dos dois porque em momento nenhum sugere algo além disso. Mesmo assim essa amizade desperta o ciúme de Raiwat.

Raiwat é meio obcecado por Manee.  Ele se auto intitula como namorado dela e óbvio que ela não gosta (nem eu).  Ele não a entende e parece nem querer entender.  Ele se acha perfeito do jeito que está e isso. É possessivo em relação a Manee (liga os alertas, sobe as bandeiras vermelhas). Porém,  é um personagem com um bom desenvolvimento e talvez sua jornada de mudança interior pudesse ser explorada em um spin off. 

Faz muito tempo desde que assisti essa série e pode ser que não lembre as coisas completamente bem (ou esteja fantasiando coisas aqui e ali). No entanto, lembro que na época gostei muito e esses dias senti vontade de falar sobre ela (queeeee?). Alguém já assistiu?

O único destino dos vilões é a morte vol 4

Penúltimo volume da série de light novels com o mesmo nome publicada pela newpop e foi eita do começo ao fim. Várias perguntas foram elucidadas. Agora sabemos o que aconteceu com a Penelope personagem e o que aconteceu com a Penelope que entrou no jogo. Eu tinha muito medo de que essa questão ficasse em aberto, mas que bom que não foi isso que aconteceu.

 

Durante este volume, Penelope acorda descobrindo que sua tentativa de sair do jogo através da morte falhou e que agora ela precisa encerrá-lo de qualquer forma, se quiser ter a chance  de voltar para casa.

Ivonne não era quem ela dizia ser e Penelope tem que descobrir o que fazer para evitar que seu plano macabro se cumpra e ela destrua tudo. 

Eu perdoei o duque e o Reynold. Eles tiveram muitos defeitos e falharam com a Penelope real (por isso, a perderam para sempre), mas eles progrediram muito ao longo da história e perceberam seus erros. Entendo o lado do Derrick sobre querer acreditar em Ivonne, mas é imperdoável a forma como ele agiu com a Penelope todo esse tempo,  a forma como ele a tratou por amá-la não como irmã (medo). Estou falando sobre antes da lavagem cerebral (e ele não teve remorso).  O enredo não pretendeu redimi-lo assim como fez com o duque e com Reynold. 

 

Ivonne é plot twist perfeito. Sinceramente, lá no começo da história quando ela foi mencionada, não imaginaria tudo que envolve sua história.  e foi muito interessante como tudo se conecta no jogo entre o modo difícil e o fácil. 

 

Gostar do príncipe herdeiro me pegou demais. Mantenho meu favoritismo pelo Winter e o príncipe. Apesar de coisinhas aqui e ali, os dois foram essenciais e espero de coração que o Winter esteja bem e feliz no próximo livro. 

O único destino dos vilões é a morte vol 3

 

Ivonne voltou e eitaaaaaaa. Quando a gente pensa que vai ficar tudo bem e que Penelope vai conseguir terminar jogo e voltar para o mundo real,  boom, Ivonne volta e isso cai no colo da nossa vilã favorita como uma bomba.  A aparição de Ivonne no jogo significa sua morte (dramático assim?). Afinal de contas Ivonne é a protagonista e nossa Penelope a vilã de acordo com o enredo (sorrows sorrows prayers).

Com sua cerimônia de maioridade chegando, Penelope tem pouco tempo para conseguir um final feliz com um dos personagens conquistáveis. Para isso, ela precisa atingir 100% de afinidade com um deles e ele precisa dizer eu te amo. O personagem escolhido por ela foi Eckles por ela ter considerado ser uma rota mais simples e ter descartado os outros personagens. A afinidade com ele crescia muito rápido, mas infelizmente, é ele quem traz Ivonne de volta destruindo todos os seus planos de escapar do jogo.

Eckles é um escravo vindo de Delman. Ele foi resgatado por Penelope de uma casa de leilões. A relação dele com Penelope é bastante obsessiva e que logo de cara me deixou bastante incomodada. A dinâmica de poder que os envolve possibilita toda essa situação. Para mim, ficou claro, desde os primeiros momentos dele no enredo, de que ele não seria o personagem conquistável que possibilitaria esse final feliz que a Penelope ansiava para escapar do jogo. E principalmente porque todas as interações deles são muito falsas já que elas são feitas para que a afinidade dede se eleve.

Algumas coisas que a Penelope de antes de entrar no jogo sabia sobre o enredo dele (e consequentemente nós também sabemos) começaram a fazer muito mais sentido agora com esse livro. E GENTE,  A MAIOR PLOT TWIST sou eu (logo eu) começar a gostar do príncipe herdeiro. Ele tinha atiçado minha curiosidade no livro 2, mas nesse eu não tive como não gostar dele. Ele é um personagem com atitudes muito questionáveis (mas todos são), mas o enredo está nos empurrando para ele e eu decidi aceitá-lo.

Immortal destiny

Lu Ning entra num mundo virtual buscando pistas do que aconteceu com seu pai. A morte dele pode estar ligada a um desses personagens,  Ye Wu Ming. Por isso,  na pele da mestre dele, ela tenta se aproximar ao máximo para descobrir o que de fato aconteceu e se vingar.  O problema é quanto mais tempo ela passa nesse ambiente, mas a relação deles fica mais estreita. 

Wu Ming é um personagem complicado e assustador, mas a história dele colabora para que seja assim. Ele é uma vítima dentro de uma trama caótica.  E quando penso que tava tudo indo,  tava era tudo vindo.  O universo virtual é propício para mexer e amplificar os sentimentos dos personagens de uma maneira que faz com que se percam. 

Eu não gosto do tipo de personagem como o Wu Ming (assustador e obsessivo demais), mas confesso que não consegui parar de assistir e torcer para um final no mínimo feliz para ela (hahaha e ele apesar de tudo). Achei interessante o desenvolvimento da plot para explicar o comportamento dos personagens, mas acho que a "batalha" final deveu um pouco. Em geral, gostei da série e da construção do enredo. Ficou amarradinho, sem pontas soltas.

Bridgerton: 3a temporada

Caro e gentil leitor, bem vindo a temporada de Penelope e Colin.  Eu pensei muito em fazer duas postagens, uma na primeira parte e outra na segunda, mas aqui estou eu falando da temporada em geral porque sou preguiçosa demais para algo além disso. Vai ter alguns spoilers (já deixo o aviso para quem não viu ainda e não gosta de spoiler).

Colin, como todo mundo sabe, é meu Bridgerton favorito e amo a Penelope com todas as minhas forças, vou sempre defendê-la (aprende aqui Eloise). Então, essa foi uma temporada que eu estava contando os dias para assistir e com tamanho desespero checando, todo dia, se tinha algum spoiler ou foto vazada para aguentar a espera (o puro suco do caos). Para piorar minha situação, a temporada foi dividida em duas partes (deu para ouvir meus gritos daí?).

Ao voltar de viagem, Colin percebe que sua amiga (melhooor amiga) Penelope não quer mais assunto com ele e descobre que ela o ouviu dizendo que jamais a cortejaria na festa da mãe dela. Ao descobrir que Penelope almeja assegurar um bom casamento durante a temporada e como uma forma de se redimir, Colin se oferece para ajudá-la (Colin encantador mode on). Só que essa busca por um relacionamento o coloca diante de seus reais sentimentos por ela.

Colin voltou de viagem completamente mudado e no maior estilo fuck boy. Jogando charme para cima de todo mundo (é esse o real Colin?). Achei ele bem metido. Já Penelope está decidida a mudar e não ficar mais escondida nos cantos. Ela precisa de um casamento seguro que permita com que continue trabalhando como Lady Whistledown e Lorde Debling parece ser a opção ideal.

Gostei bastante do Lorde Debling e gostaria que ele tivesse aparecido mais e feito o Colin sofrer por um longo tempo porque foi tudo muito fácil para ele (queeeeeee? quanto rancor!). Ele sempre teve a Penelope como garantida e acho que deveriam ter prolongado o sentimento de que não é bem assim e que ele poderia perdê-la. As cenas pós casamento me deixaram meio meh. O tratamento frio que ele deu a ela me deixou bastante irritada (para que casar assim?).

Algumas diferenças entre o livro e a série: 

No livro, quando o Colin pede a Penelope em casamento, ele sabe que ela é Lady Whistledown e eu preferia assim. Na série, quando ele diz para Eloise que odeia a L.W. pelo que ela fez com a Marina e Eloise já tive o vislumbre do problema. Bem, eu já sabia que a descoberta dele seria péssima visto que durante a segunda temporada ele disse que a situação com a Marina poderia ser diferente se não tivesse sido revelado para sociedade. E foi escalando porque ele descobriu já comprometido com Penelope levando até ele a crer que ela agiu de má fé (e sinceramente, em um primeiro momento, não tinha como pensar nada diferente pela forma abrupta como ele descobriu), mas me deu um rancinho de como ele conduziu as coisas porque deixou poucas cenas de fofura com polin (é o que?).  Nessas circunstancias, eu preferia que a Penelope tivesse terminado o noivado. Adorei que ela tenha oferecido a anulação do casamento no último episódio (e vou ter que rever essa cena).

Uma coisa que para mim foi muito importante que aconteceu na série foi ter restaurado os laços familiares das Featheringtons. É uma coisa que para mim faltava ter foco e que achei muito sensível incluir no enredo. A cena da Portia segurando a mão da Penelope indicando que estariam juntas acontecendo o que acontecesse com a revelação da identidade dela como L.W. me pegou de jeito (Colin, faltou você ali do lado dela também).

E precisamos falar sobre Cressida.

Deram um contexto para a Cressida para gerar simpatia para ela e bem comigo não funcionou (continuo não gostando dela). A Cressida continua menosprezando a Pen, para mim, não mudou em nada. Achei o cúmulo a Eloise se tornar melhor amiga de alguém que fez tanto mal para até então melhor amiga dela. É a máxima "o inimigo do meu inimigo é meu amigo"? (Você queria provar isso,  Eloise?). Acredito que a Cressida talvez tenha algum destaque na próxima temporada (será?).

Eu achei o enredo da temporada muito bom (tirando o fato de que deveria ter mais cenas fofas de polin, nisso aí eles erraram). Gostei das mudanças feitas e acho que construirão histórias bem interessantes e bonitas nas próximas temporadas. Também preciso dizer que queria mais episódios (queria mais episódios e um spin off da Violet). Sinceramente, acho que cada temporada deveria ter 16 episódios (eitaaaa).

Agora voltamos para a longa espera pela a próxima temporada (socorro) e tudo indica que seja do Benedict, mas a história da Francesca e Eloise estão em construção e acredito que aparecerão mais durante a próxima (espero). Estou bastante curiosa e tenho muitas teorias (me contrata netflix), mas sobre isso vou ter que falar em outro post porque esse aqui já ficou enorme (devia ter feito em duas partes sim).

Já assistiram? O que acharam?

No, handsome guy

Ye Ran é autora de história em quadrinhos nas horas vagas e tem medo de homens muito bonitos. Medo não,  pavor. Qualquer proximidade com eles é capaz de gerar pânico. Meng zhao é o CEO da empresa em que Ye Ran trabalha. Ele é muito bonito e lógico a protagonista tem medo dele.  Ele é fã do quadrinho publicado por ela. Ele odeia receber a quantidade de atenção que recebe por ser bonito e apesar de receber essa atenção toda não deixou essa "fama" subir para cabeça.  Meng Zhao não entende porque Ye Ran o detesta tanto e fica mais sem entender quando ela cria um vilão para o quadrinho baseado nele.

Ao lado Meng Zhao há o secretário Chen e por ele ser alguém considerado de beleza comum,  a protagonista se  interessa por ele (deixando o Meng Zhao com ciúmes).  Assim Meng Zhao a adiciona no wechat (aplicativo de mensagens chinês) fingindo ser o secretário Chen  e eles começam a conversar e logo se dão muito bem. Infelizmente para ele (quem faz essa de mandar mensagem como se fosse outra pessoa?), ela acha que ela e o secretário Chen tem tudo a ver.

Eu acho que o que mais gosto nessa história nem é o fato dele se apaixonar primeiro por ela, mas de o amor dele por ela nascer do sentimento de admiração. Meng Zhao é fã da Ye Ran e admira o trabalho dela como quadrinista. Outra coisa que acho bem legal é que ao mesmo tempo que desenrola a série no mundo real, a dos quadrinhos também e a gente fica curiosa para saber para onde vai a plot do quadrinho e eu juro que gostaria de um spin off sobre para ver todos os detalhes do enredo (também ia querer uma sobre o secretário Chen).

Minha querida oni

Hiragi é um jovem tímido e reprime o que sente. Ele sinceramente se esforça para ajudar os outros,  mas acabam se aproveitando de sua gentileza e dificuldade de dizer não.  Incapaz de colocar para fora o que sente,  ele começa a expelir mini onis e dessa forma logo ele também se tornará um oni.

Um dia ele encontra uma garota oni, Tsumugi, precisando de ajuda e os dois se tornam amigos.  Ela procura sua mãe e ele decide ir com ela em sua busca. No caminho a amizade entre eles se fortalece e ele tem a possibilidade de se encontrar. 

Hiragi é bom em ajudar o próximo, ele gosta mesmo disso e esse não é o problema. A grande questão é que ele não se impõe e por isso outras pessoas se aproveitam de sua generosidade. Não vejo como crítica a essa característica dele, ajudar é muito bom, mas as vezes ajudar também é dizer não. 

Esse filme é lindo e pretendo rever várias vezes.  É impossível não se identificar com Hiragi. Muitas vezes nos vemos forçados a fazer algo porque não temos coragem de dizer não,  de revelar nossos sentimentos por medo de ser abandonado pelo outro. A jornada que no começo parece ter objetivo de encontrar a mãe de Tsumugi, se torna uma jornada para encontrar a si mesmo.  Gostei também do paralelo dele expelir mini onis pela pele, toda vez que estava reprimindo seus sentimentos, dá essa ideia de como ficar guardando as coisas só para si pode mudar você e seus relacionamentos.

Kiss me, save me

 

Weiwei é atriz e está assistindo a série que participou com sua família(e amigos).  É aí que ela descobre que suas cenas foram cortadas e a morte de sua personagem adiantada para o primeiro episódio. Chorando abraçada no roteiro da série Fallen peach blossoms, ela acorda dentro da série. 

Primeiro ela acha que é um sonho e decide extravasar tudo que está sentindo até perceber que é bem mais real do que parece e ela viajou para dentro do roteiro através de seus sonhos. Seus feitos no sonho modificaram a série exibida na tv. Com esse conhecimento ela decide colocar a série no rumo em que deveria estar e sua personagem permanecer durante o tempo acordado. Entretanto, sua decisão não agrada nenhum pouco a protagonista da série, Dai Yao e ela decide agir para impedir Weiwei.

Primeiro que até eu fiquei chateada com a situação toda. Imagina você fechar um trabalho com uma série. Um acordo de 3 episódios e mudarem tudo. Senti a decepção, principalmente quando ela junta todo mundo para assistir o trabalho e não tem nem tempo suficiente de tela. Achei a plot bem original, o enredo se passa no mundo real e no mundo da série. O acesso a esse mundo da série é através dos sonhos da protagonista e seu retorno é através de beijos com o Jiang Yu, um falso eunuco a serviço do rei. 

Além disso, o mais interessante foi gostar tanto do Jiang Yu como do ator que o interpreta e que é melhor amigo da Weiwei, Chu Cheng. Não sabia se eu torcia para o personagem ou pelo ator (isso sabendo que os dois eram a mesma pessoa). Todo o processo da protagonista se tornar vilã, enquanto a personagem da Weiwei se tornava protagonista, foi genial.

Garotos detetives mortos

Assim que vi o anuncio da netflix para essa série, fiquei muito animada e bem em dois dias assisti tudo desesperadamente. Dois fantasmas, Edwin e Charles, trabalham como detetives para auxiliar outros fantasmas a resolverem seus assuntos inacabados e partirem em paz (ou não). Em um dos casos, eles conhecem Crystal, uma jovem médium que estava sendo possuída por um demônio e que acaba tendo parte de sua memória levada por ele. Sem ter para onde ir, ela acaba se aliando aos detetives mortos para resolver todo tipo de caso.  Esta postagem terá alguns spoilers, então caso não goste, não leia os parágrafos seguintes.

Edwin e Charles estão fugindo da Morte. Edwin, principalmente. Ele fugiu do inferno, mas não, não pense que ele é alma de uma pessoa ruim. Ele foi injustamente lançado no inferno por causa de uma "brincadeira" de mau gosto feita por seus colegas de escola (coloquei várias aspas em brincadeira). Eles acharam um livro e fizeram um ritual em que se oferecia um sacrifício a um demônio. O livro não era falso e o demônio veio buscar sua oferenda. Edwin passou anos no inferno e isso o deixou um pouco frio e distante. 

Charles, meu raio de sol, passou por tanta coisa e ainda conseguia sorrir. Sua morte foi violenta, dolorosa e deixou um gosto bastante amargo na minha boca. Eu não sabia que iria chorar com essa série não.  Sério, queria muito abraçar esses dois fantasmas ( e olha que nem sou de abraços), mas meu coração ficou tão apertado por eles. 

Saindo da Inglaterra para investigar um caso de desaparecimento, Crystal, Charles e Edwin cruzam o caminho com o Gato rei. O gato coloca uma pulseira em Edwin que o impede de deixar a cidade até que diga quantos gatos tem lá ou dê o que ele quer em troca de liberdade. 

Presos no mesmo lugar, acabam criando laços com outros personagens como Niko e Monty. Niko é fã de animações. Edwin e ela se aproximam bastante e é com ela que ele se sente mais confortável em falar sobre sua vida pessoal. Monty, o corvo, até torci para ele ficar com o Edwin, mas não rolou e sinceramente a parceria dele com a bruxa foi o auge da minha tensão e preocupação porque estava muito protetora com o Edwin. Ao mesmo tempo, queria um final mais feliz para o Monty.

O gato rei merece um parágrafo inteiro, merece uma redação e um ode (ahahahaha). Num primeiro momento, não gostei dele querer impor a vontade dele ao Edwin, mas depois acho que fui seduzida pelo charme dele. Não shippei os dois porque parecia ter uma diferença de idade grande entre os personagens e meu coração também torcia para o Monty, mas nutri um carinho bem forte por ele. Acho que análise que o Edwin faz sobre o Gato no último episódio muito acurada. 

Crystal e Charles formaram um casal brevemente e parece que tem um sentimento bem forte entre eles. Eu shippei os dois bastante, mas ao mesmo tempo não queria que o Edwin sofresse (ele já sofreu demais na vida e morte). Inclusive para mim, um dos pontos altos é quando o Edwin fala dos sentimentos dele para o Charles.

A série tem começo, meio e fim. Então pode assistir sem medo de que fique sem continuação caso a netflix desista do projeto (MAS VOU FALAR EM CAPS QUE EU QUERO UMA SEGUNDA TEMPORADA SIM). Eu me apaixonei pelos três personagens principais e gostaria muito de voltar a vê-los em novas aventuras. Por último, fica a lição: tenha amigos que estariam dispostos a ir ao inferno para resgatar vocês (é o que).

Noiva - Ali Hazelwood

Publicado pela editora Arqueiro. Apesar de ter um gancho para um próximo livro com outro casal,  não achei nada nas internetes (????) que indicasse que o livro faz parte de uma série (Tão sabendo de algo?). Importante ressaltar que a leitura dele não depende de outro e não tem final aberto. 

Eu fui sem expectativa por causa da repetição de plot nos livros que li da Ali  (a hipótese do amor e a razão do amor) e acabei me divertindo muito.  A sinopse do livro me chamou atenção por causa dessa vibe crepúsculo de vampiros vs lobos, casal improvável etc. E ainda bem que peguei para ler. 

Misery (Em português miséria e sim, um nome horroroso para protagonista) é filha de um dos líderes dos vampiros, mas ela nunca viveu entre eles. Ela mora entre os humanos, onde serviu como colateral numa aliança entre humanos e vampiros. O símbolo dessa aliança era a troca de um humano por um vampiro ligados a figuras importantes dos dois grupos. 

Além de humanos e vampiros, nossa história tem licanos (lobisomens). O medo da aproximação entre licanos e humanos, leva o pai da Misery a fazer uma nova aliança e essa estabelece um casamento por conveniência entre Lowe, alfa do grupo de licanos da região e sua filha, Misery.

Misery, detesta seu pai (não lembro se ele tem um nome e se tem esqueci), os vampiros que nunca a aceitaram etc, mas vê no casamento a possibilidade de entrar em território licano e descobrir o que aconteceu com sua amiga que desapareceu. A única pista que ela tinha apontava para Lowe e ela não perderia tempo para encontrar a única pessoa que esteve com ela em todos os momentos e a aceitou mesmo sendo vampira.

Aqui temos os clichês casamento por conveniência, opostos se atraem e aproximação forçada. Casamento por conveniência é de longe o meu clichê favorito e amo quando encontro livros com esse tema e principalmente quando também tem fantasia, sobrenatural envolvido. 

Não gostei e nem desgostei da Misery e a achei divertida em diversos momentos da história. Gostei muito da relação dela com a melhor amiga, Serena e de sua busca por ela. Acho que foi o ponto alto. O romance dela com o Lowe foi legal, mas achei que foi um pouco excessiva as cenas de sexo (mas pode ser só eu porque não curto muito) e que o tempo usado nelas poderia ser usado para trabalhar mais a relação dos dois. 

Lowe teve uma cena problemática para gerar drama lá perto do final e que foi resolvida de forma bem rápida no último capítulo. Ele tava completamente apaixonado pela Misery e só não viu quem não quis (isso mesmo, Misery, estou falando com você). Enfim, já leram?

Pronta para o amor

 

Maiko Kosaka tem 32 anos e está desanimada em ainda ser virgem.  Ela fica se comparando com os outros (um pouco deprimente e raiz de todo problema). Ela acha que tem algo errado com ela por não conseguir fazer sexo e em momentos se culpa por isso. 

Quando peguei para assistir, até achei que seria alguma personagem estereotipada e que o enredo seria puxado para comédia, mas não foi isso que aconteceu (e achei muito bom).  A série não foca só na história de  Kosaka, mas também  explora os relacionamentos de outros personagens que convivem com ela.  

O enredo basicamente é sobre relações amorosas e as dificuldades que relacionamentos podem passar. Os episódios da série são bem curtinhos, por isso não vou fazer muitos comentários porque qualquer coisa que mencione talvez se transforme em um grande spoiler.

Kosaka pode refletir qualquer um de nós tendo inseguranças por se comparar com outras pessoas. As vezes o que enxergamos como um problema nem é um problema no fim das contas é só uma percepção equivocada de que deveríamos estar no mesmo local que o outro está.  Acho que nesses momentos é importante buscar ajuda especializada. Gostei bastante da série porque conseguiu abordar questões humanas de forma simples e sensível.

Suzume

 

Era um filme que eu queria muito ter assistido no cinema, mas acabei não conseguindo e agora finalmente tive a oportunidade porque ele chegou ao catálogo da netflix. 

Suzume é uma jovem comum que vive com a tia porque sua mãe faleceu. Um dia ela vê um rapaz lindo (lindo até demais,  me lembrou o Howl do castelo animado e por um momento achei que era um fantasma), Souta. Ele procura por ruínas e sem conseguir tirá-lo da cabeça, ela vai atrás dele.

É aí que ela encontra uma porta para outro mundo,  mas que parece não conseguir atravessar.  Porém coisas estranhas começam acontecer,  coisas que só Suzume consegue ver e precisa voltar para encarar a porta da qual emerge uma estranha energia. A porta precisa ser fechada. O totem que selava a porta, foi removido por Suzume que não sabia sua importância.  O totem, um gato falante chamado Daijin, transformou o Souta em uma cadeirinha e criou uma confusão.  Agora Suzume precisa ajudar Souta a deixar de ser uma cadeirinha (hahahahah) e selar a porta para que o Japão não seja destruído. 

Eu gostei muito da personalidade da Suzume, em como ela não tem medo e se joga nessa aventura para proteger a vida de todos mesmo se colocando em várias situações de risco. Por causa dessa missão, vemos a construção de novos laços. A vida dela parecia bastante estagnada, mas ao sair do lugar onde ela estava, Suzume tem a oportunidade de encontrar pessoas e de se reencontrar. O luto faz muitas vezes isso com a gente. Ele nos deixa estacionados no mesmo lugar. Em diferentes momentos do filme, vemos a cena da personagem principal chamando pela mãe que havia falecido. Ela estava presa naquele lugar, naquele momento. Com ela aprendemos que é preciso ter coragem e que só nós mesmos podemos dar o primeiro passo.

Daijin, o gato fujão, partiu meu coração e a cadeirinha correndo atrás dele foi algo que me quebrou várias vezes (isso é tudo que vou dizer). É um filme com enredo profundo e que gostaria de ter assistido no cinema (não me canso de dizer isso).

O único destino dos vilões é a morte vol 2 - Gwon Gyeoeul

Segundo volume da série de mesmo nome publicada pela Newpop. Ao todo são cinco volumes no formato de light novel. Para quem não leu a postagem anterior,  a protagonista entrou dentro de um jogo na pele da vilã Penelope Eckhart e ela tem até o dia de seu aniversário para conseguir a afinidade máxima com um dos personagens conquistáveis para conseguir um final feliz e quem sabe voltar para o mundo real (ela espera que isso aconteça,  mas não sei não).

O dia da caça no Palácio imperial chegou e com ele a possibilidade de interagir mais com o príncipe herdeiro assusta nossa protagonista que espera o pior dele. Ele é um dos personagens mais sanguinários e quando estava fora do jogo, no mundo real, morria muito nas mãos dele.

O episódio do dia da caça se mostra mais difícil do que o esperado quando além das dificuldades comuns que poderiam se esperar em um caça, também aparecem assassinos atrás do príncipe herdeiro, Callisto Regulus.

A missão do príncipe herdeiro é muito melhor do que eu esperava. Ele é um personagem que não gostava muito, mas que de certa forma atiçou meu interesse. O comportamento dele é fora do esperado em um monarca de livro. Eu ri muito das interações dele com a Penelope. Entre os personagens conquistáveis, ele e Winter são os que mais gosto (principalmente o Winter). Gosto da dinâmica desses personagens.

Consolidei que não gosto nem do Derrick nem do Reynold, os irmãos de criação da Penelope. Acho que o relacionamento deles com Penelope horroroso (pavoroso). Não queria que eles fossem personagens conquistáveis. Nesse volume, o Reynold foi um pouco melhor do que no anterior, mas o Derrick se manteve no mesmo lugar para mim.

Eu tenho uma hipótese sobre a Penelope. Eu acho que ela morreu no mundo real. Não tem mais volta. Não sei se vai ser esclarecido no final da light novel, mas eu acho que ela "renasceu" dentro do jogo e essa é a nova vida dela.  Vamos aguardar, mas acho que vou ficar sem essa resposta.

O único destino dos vilões é a morte vol 1 - Gwon Gyeoeul

O que acontece quando você cai em um jogo na pele da vilã e precisa sobreviver, ganhar afeto dos personagens conquistáveis e assim quem sabe voltar ao mundo real (e fica no quem sabe mesmo porque certeza é algo que não temos)?

Uma jovem que nunca foi apreciada por sua família e que sofreu todo tipo de maus-tratos, finalmente tinha encontrado paz ao entrar em uma renomada faculdade e poder sair de casa. Ela finalmente tinha amigos, finalmente podia chegar em casa e ter um pouco de sossego. Infelizmente sua alegria durou pouco. Ao baixar o jogo Love project: Filha do duque e se ver totalmente entretida por ele, ela não sabia o que a esperava. Depois de zerar o modo fácil com a protagonista sendo a mocinha da história, ela tenta o modo difícil no qual a protagonista era a vilã, Penelope Eckhart. Depois de tanto morrer no jogo, em algum momento, ela entrou na história e caiu na pele de Penelope.

Nossa protagonista, agora Penelope, se não quiser morrer, precisa aumentar a porcentagem de afinidade dos personagens principais, mas isso não será uma tarefa fácil porque eles a detestam e dois deles são os irmãos de criação dela e por viver na mesma casa, evitá-los se torna uma tarefa difícil. Ela precisa ter a afinidade máxima de um dos personagens para ter um final feliz e não deixar zerar a porcentagem com nenhum deles.

Conforme a história progride, entendemos que Penelope pode não ser exatamente a vilã da história, mas uma vítima de maus-tratos. Ela age como age porque está sendo maltratada por todos. Penelope é adotada pelo duque de Eckhart ainda criança por se parecer com a filha perdida dele. Infelizmente, ela é tratada com desprezo e descaso por todos. É óbvio que ela é maltratada, mas o duque e seus filhos não fazem nada para apoiar e protegê-la. A nova Penelope tem muito trabalho pela frente se quiser sobreviver.

O filho mais velho do duque (personagem de capa do vol 1), Derrick Eckhart, começa com a afinidade em 0%. Já Reynold Eckhart, tem afinidade em -10% e por isso ele é o mais perigoso para Penelope. No jogo original, esse tipo de afinidade geraria a morte da personagem. Não sabemos porque Derrick não gosta de Penelope, mas a situação de afinidade melhora um pouco. Além deles, os outros personagens conquistáveis também aparecem neste volume: príncipe herdeiro, Winter e Eckles. O príncipe herdeiro foi o com menos interações e bem na única cena em que apareceu foi bem chocante. Inclusive, quase que a Penelope perde o pescoço.

O jogo é tipo um simulador de namoro com 5 possíveis escolhas. Apesar disso, a protagonista está preocupada com sua sobrevivência. Ela não quer aumentar afinidade porque gostou de algum deles, ela quer dar o fora dali o mais rápido possível. Achei ideal para o primeiro volume ter essa vibe porque não faria sentido nenhum ela se apaixonar por algum deles agora, ainda mais sabendo  tudo o que Penelope passou e seu fim no modo fácil ou nas várias tentativas do modo difícil.

Fazia tempo que não me sentia tão engajada numa leitura ao ponto do desespero.  Tenho um ritmo lento de leitura e geralmente nada o abala. Só livros cujas histórias me engajem muito dando uma sensação de desespero para terminar de ler e bem essa leitura foi assim. Inclusive já estou desesperada pelo terceiro volume que ainda não foi lançado.

Batalha das solteiras

Série tailandesa disponível na netflix. Depois de uma pandemia nos anos 60, a população masculina ficou reduzida e os poucos que nasceram são protegidos pelo governo e isolados em uma fazenda ( é o que?). Por isso,  é feito um reality no qual as participantes competem para casar com cinco solteiros.  

Day não quer saber nada disso,  mas sua irmã, May, ama os solteiros (eles são tipo idols). Ela inscreve Day na competição. Day acaba sendo sorteada e pela irmã, que está muito doente,  topa participar do programa.  A verdade é que se ganhar,  o governo cuidará de sua família e a irmã terá acesso aos melhores médicos. O que ninguém sabe é que o programa é todo armado e já tem casais definidos. A inscrição da Day na modalidade "loteria" é só para conquistar mais audiência.

Comecei essa série sem qualquer pretensão, sem nem saber muitos detalhes sobre ela e acabei me divertindo muito e completamente envolvida na história dos solteiros. O grupo de solteiros é formado por Son, Almond, Max, Jin e Paper. Son é o favorito dos solteiros. Ele é disputado pela Chanel, uma jovem rica e que vive sendo pressionada pela mãe para ser a melhor no programa. Son e Day já se conheciam e por isso em dado momento o relacionamento deles se desenvolve.

Gostaria muito que a série ganhasse uma segunda temporada porque ela realmente merece (e eu preciso saber o que aconteceu com meu P'Almond). O enredo fala sobre a manipulação do destino dos solteiros que desde cedo são retirados de suas famílias e ficam sem contato algum com elas. Além disso, são forçados a casar com quem o governo decidiu e a morar na fazenda. A falsa ideia de proteção, manipulação da verdade, síndrome de estocolmo (mesmo não usando o nome) são temas desenvolvidos na série. E vocês, já assistiram Batalha das solteiras?

Donzela

Salvar a donzela em perigo? hoje não, o conto de fadas está diferente. O pai de Elodie vê em uma proposta de casamento oferecida por um reino distante uma forma de salvar seu povo. Entretanto, nada é o que parece. O casamento virou enterro. Elodie não seria noiva, seria um sacrifício ao dragão da caverna e ela só descobre isso quando é jogada do precipício. Em uma corrida contra o tempo, ela só tem ela mesma para se salvar.

Ao chegar no reino de seu noivo, Elodie e sua família ficam encantados com a fartura e em como a vida seria melhor com o enlace. Após uma reunião para acertar os detalhes, o pai de Elodie tem uma mudança de comportamento.  Gerando preocupação na madrasta de Elodie.

Ao contrário dos contos de fadas antigos em que madrastas são, na maioria das vezes, vilãs, aqui a madrasta mais do que o pai mostra sua preocupação e cuidado com Elodie quando sente que tem algo estranho sobre o casamento por causa da forma como a família real age.  Inclusive ela diz que a há tempo de desistir.  Infelizmente, sua preocupação não é levada a sério.

Elodie é uma jovem espirituosa, inteligente e que sonha em viajar pelo mundo. Ela aceita com resignação o casamento arranjado por causa da situação de seu reino. Acho que em certo momento, ela acredita que o príncipe Henry pode ser um bom companheiro e que podem até mesmo realizar juntos sonho de viajar pelo mundo.

Sobre o príncipe Henry (a fraude) não tem muito o que dizer, não há informações muito profundas sobre ele. Apesar de mostrar sinais de consciência, ele não faz nada para mudar o que está acontecendo. O bem não pode se calar diante do mal. O pior ato de covardia é ficar em silêncio diante de algo ruim acontecendo. Ele permitiu a perpetuação do mal tomando parte ao lado da família dele.

Um reino cruel que sacrifica jovens pelos seus próprios desejos egoístas. Usando casamento como subterfúgio para atraí-las a um sacrifício vivo. A família real foi tão baixa que podemos chamá-los de subterrâneos, se mantendo vivos enquanto sacrificam as filhas dos outros. Quando a verdade vem e a gente descobre o que está acontecendo é assim NOSSAAAAAA (se você já estava com raiva, só piora).

Acabou exatamente como deveria. Quem estava errado teve toda chance de fazer o que era certo. Não fizeram porque não quiseram. Achei o filme genial, mas gostaria que tivessem desenvolvido melhor o final, demonstrando como ela ficou após o retorno para seu reino.

Um dia

Não tenho referência do filme ou do livro e por isso essa postagem não terá comparações, mas sinta-se a vontade em comentar sobre o filme e livro nos comentários. Dito isso, vamos ao que interessa. Dexter e Emma se conhecem em um festa da faculdade e apesar de ambos demonstrarem interesse pelo outro, na hora H, não rolou. Após esse encontro ambíguo, eles se tornam melhores amigos do mundo inteiro (faz vozinha para dar ênfase no mundo inteiro). A série mostra como foram os dias quinze de julho deles ao longo do tempo desde esse encontro do destino.

Criei muitos sentimentos conflitantes sobre o enredo. Eu gostei da série, mas me irritei demais e sofri demais. A gente tem o tempo inteiro duas pessoas que se gostam, mas que não dão uma chance para o sentimento que têm e fica essa história de amizade ("amizade") perdurando por boa parte da trama. A situação para mim só é um problema porque eles estão namorando outras pessoas nesse meio tempo, mas sem nenhum comprometimento emocional, só os outros se comprometiam (foi isso que pareceu para mim). 

Eu sempre me pegava desapontada quando surgiam pessoas diferentes na vida deles porque era mais tempo que eles perdiam (ainda mais já tendo spoiler do final) e uma estrada enorme de corações partidos deixados para trás (inclusive o meu).

A gente se apega aos personagens e somos obrigados a sofrer junto com eles (bem se você se apegou). Eu achei os atores da série bons. Vi muita gente falando sobre isso, dizendo que não gostou em comparação ao filme. Como não tenho essa referência, não foi isso que achei. Também gostei da química entre eles (me convenceu e me fez sofrer). 

Acho que o enredo seja sobre tempo e sobre escolhas (além do romance dramático). Uma coisa que não dá para recuperar é o tempo.  Perderam tanto tempo e ao mesmo tempo não. Perderam o tempo deles e dos outros. Também construiram uma relação mais profunda no meio desse tempo, nas idas e vindas e corações partidos.

Foi 15 de julho ao longo dos anos, mas também foi um longo 15 de julho. Quando ele finalmente estava pronto para um relacionamento com ela, ela estava de partida. E aí não dá para voltar no tempo, não dá para recuperar o que foi perdido. Só resta as lembranças do que foi.

Different princess

Uma escritora termina sua obra de forma trágica: o vilão, Ji Chu, conquista seu objetivo e assassina o mocinho, Ji Yun. Por causa disso ela recebe uma enxurrada de comentários negativos a amaldiçoando, mas não se importa.  Entretanto,  quando uma mensagem apavorante aparece na tela do computador e mesmo assim ela se recusa a mudar o enredo,  ela é sugada para dentro da história na pele da esposa do vilão, Hua QingGe que viria a ser assinada por ele na noite de núpcias. Agora, como castigo por não mudar a plot, ela é obrigada a vivenciar o enredo e mudar o rumo dele de dentro da história (se conseguir).

Dentro da história, ela consegue escapar na noite de núpcias com ajuda de Ji Yun, seu primo e príncipe herdeiro. Ela o encara como o máximo da perfeição. Afinal foi ela que o criou e deu a ele tantas qualidades. Por isso, não mede esforços para ajudá-lo e conhecimento que tem sobre o enredo faz com que ela consiga, mas também chama a atenção de Ji Chu que suspeita que a misteriosa moça que ajuda o príncipe seja sua esposa fugitiva e com o rosto desconhecido. Além de Ji Yun, ela desenvolve uma amizade bem próxima de Xi Yao e Wan'er.

O vilão é maravilhoso. Ji Chu é um pouco assustador? Sim.  Porém como a autora mesmo disse enquanto lia os comentários negativos, para justificar o final é que ele segue uma lógica bem feita para ser do jeito que é. Então tem toda uma história de fundo que mostra que as ações praticadas pelo dito vilão são para trazer justiça a sua mãe e a família Su que foram mortos injustamente por causa de ciúmes e complôs dentro do palácio. Conforme as investigações deles correm e vamos descobrindo o que aconteceu, não deixamos de torcer por justiça (não vingança). A curiosidade de Ji Chu por Hua Qing Ge aos poucos se transforma em amor.

Ji Yun é o príncipe herdeiro. Ele é gentil e tenta fazer o que é certo. Ji Yun nutre sentimentos por Hua Qing Ge. Ele ama de verdade os irmãos, mas infelizmente as relações do palácio os afastaram. Em certo ponto, achei que ele poderia ter evitado algumas situações, mas ele foi colocado em uma posição difícil e não tinha tanta força para lidar com os percalços.

Gong Ye Qi é amigo de Ji Chu e único sobrevivente da família Su. Junto com Ji Chu, comeu o pão que o diabo amassou para chegar a ter a possibilidade de vingar sua família. A família Su era uma respeitável família médica e que usava seus conhecimentos para ajudar as pessoas. Infelizmente foram difamados e acusados de traição com pena de morte para todos os integrantes da família. O pai de Gong Ye Qi conseguiu salvar o ainda pequeno Gong Ye Qi, enviando-o para bem longe e mudando seu nome para Gong Ye Qi. Ele cresceu sabendo que o pai dele era inocente e dedicando a vida a chance  restabelecer a reputação de sua família.

Wan'er irmã mais nova de Ji Chu e Ji Yun. É filha da mesma mãe de Ji Yun. Ela é bondosa e muito inteligente. Ama livros e vive com um na mão. Wan'er se apaixona por Gong Ye Qi. Xi Yao vive se perdendo por ser péssima de direção (te entendo, te entendo). Ela é inteligente e trabalha investigando crimes com o príncipe herdeiro. Surge uma amizade bem bonita entre Wan'er, Xi Yao e Hua Qing Ge.

Tem viagem para dentro de um mundo literário,  tem vilão como protagonista, tem obviamente eu querendo assistir. Ahhhhhh eu amo a atriz principal. Ela é ótima e pega vários projetos bons para fazer. E esse não foi diferente. A série é maravilhosa do início ao fim (que enredo, que desenvolvimento). A gente só quer que tudo corra bem. Não tem triângulo amoroso e isso importa bastante para mim porque ninguém merece dois irmãos competindo pela mesma pessoa. Só tenho elogios e acho que essa é a série que você precisa assistir hoje.

Aurora ascende - Amie Kaufman e Jay Kristoff

Primeiro volume da trilogia Ciclo Aurora publicada pela editora rocco. É um livro que assim que li a resenha da Prih do Infinitas vidas, eu sabia que leria porque tinha tudo a ver comigo (e sim, nesta casa, além de fadas, nós gostamos de aliens). O antepenúltimo parágrafo tem spoiler e por isso, aconselho fortemente quem não gosta ou não leu, pular.

Um dia antes do alistamento,  Tyler não consegue dormir.  Ao pegar uma nave e atravessar a dobra, encontra uma nave desaparecida há muito tempo. E surpreendentemente há uma sobrevivente.  Arriscando a vida ele a resgata. Porém, não é só a vida que ele quase perde, ele perde o alistamento, ou seja, ele perde a chance de montar o esquadrão perfeito e acaba ficando com aqueles que restaram. O cenário é desanimador, já que os boatos sobre eles não são nada bons.

A sobrevivente se chama Aurora e tem 237 anos (conservada dormindo em cápsula criogênica). Ela desenvolve estranhos poderes que num primeiro momento parecem alucinações provocadas por ficar muito tempo na dobra. Ela descobre que sua vida corre risco e na primeira missão do esquadrão de Tyler, ela se esconde na nave deles até ser descoberta e as coisas realmente começarem. 

Aurora é perseguida e eles quase são assassinados pelo governo terráqueo. Sem lugar para ficar e voltar, começam a investigar o que estaria por trás dos poderes dela, o motivo para estarem atrás dela e tentarem apagá-los.

A narrativa é feita em primeira pessoa e cada capítulo é narrado por um dos legionários: Tyler, Cat, Aurora, Scarlett, Finian, Zila e Kal.  Senti falta de capítulos para Zila. Ela tem poucos e quando tem são bem curtos. Não sabemos direito o que ela tá pensando.  Parece que está ali só por estar porque os autores não desenvolveram mais da personagem para gente. Espero que isso seja sanado nos próximos livros porque dá a impressão de que não importa que ela esteja ali. Ninguém nem se aproxima dela. Foi um diferencial conhecer mais dos outros e entender o que estavam sentido, suas opiniões conforme as coisas aconteciam, mas enquanto os outros parecem próximos, Zila parece distante.

Fiquei decepcionada pelos únicos dois alienígenas do grupo, Finian e Kal, não serem verdes ou azuis (ou qualquer outra cor que não branco). Ambos brancos e com pouca diferença de um ser humano (super força é algo bem superman tá!).

Meus personagens favoritos foram Finian e Cat. Tenho crush no Kal e não vou negar porque o cara parece o Legolas (não tem como não gostar hahaha). Finian é divertido, inteligente e se importa. Através das piadas, ele tentava manter o grupo unido e aliviar a tensão do momento. 

Cat é a pilota do esquadrão e apesar de tudo que está acontecendo e das coisas não resolvidas entre ela e Tyler, ela não larga a mão dele. Sua lealdade é algo que admiro e por isso não gostei do final dela. Ela merecia muito mais do que aconteceu com ela. Foi injusto e a linha de pensamentos dela nos capítulos finais fizeram todo sentido. Talvez se ela tivesse algo em que pudesse se agarrar, ela seria salva. Eu odeio como Tyler lidou com as coisas entre eles. Se não queria ficar com ela, deveria ter se afastado, mas mantê-la ao lado dele em uma relação ambígua?

Kal, lindo e extremamente forte, sente um chamado por Aurora, uma ligação amorosa (bem na vibe lobisomens em crepúsculo). Ele é o primeiro a sentir isso por uma terráquea, então o cara não lidou nada bem. Contar ou não contar, proteger e se afastar. Esse é o Kal, o belíssimo Kal.

O livro foi bastante empolgante. Eu ficava espionando o que iria acontecer de tanta curiosidade e me agarrando a possibilidade de ter um jeito para o spoiler que tive, mas não teve e é isso. Já quero saber para onde as coisas vão caminhar e já estou espionando os próximos livros (siiiiiiiiiiim, sou corajosa e preciso de spoilers).

Um caso de amor incurável

Série japonesa disponível na netflix.  A família de Nanase não tem sorte com homens.  De acordo com ela,  o avô era alcoólatra e o pai era tímido demais ao ponto de se aproveitarem dele. Por isso,  em uma excursão,  ela reza em um templo em Tóquio para encontrar o homem perfeito.  Ao sair de lá,  encontra uma senhora passando mal e ao pedir socorro,  o jovem médico, Tendo, aparece e ajuda a idosa. Ele parece gentil. Nanase se apaixona por ele na hora e decide se tornar enfermeira para reencontrá-lo como colega de trabalho.

Formada, ela consegue um emprego no mesmo hospital que ele trabalha, Hospital Geral Hiura, e já em seu primeiro dia,  declara seu amor por ele (eu nunca morri com tanta vergonha alheia assim). E bem as coisas não saem como ela imaginou: ele não lembra dela,  dá um fora nela e ela descobre que ele é conhecido como diabo pelos funcionários do hospital. 

Sinceramente,  eu tô com vergonha dessa situação até agora (risos).  Ela foi trabalhar em um hospital, um local onde existe a necessidade de silêncio. No ambiente de trabalho com pacientes e funcionários, ela acha que é o lugar apropriado para gritar que está apaixonada.  E ela não sabe nada sobre ele (eu odeio instalove, não parece real). Se apaixonou pelo que? Uma interação de 1 minuto? Pfvr

Além de soar falso e imaturo, foi péssimo e desconfortável (parabéns pela coragem porque respeito não tem). E não tô julgando ela por se declarar (apesar de não ver como se apaixonar assim), estou julgando como ela se declarou.  Além do mais,  5 anos passaram desde o breve momento em que ela colocou os olhos nele e decidiu a vida,  ele poderia estar casado, namorando,  enrolado (obviamente não está, mas poderia). 

Enfim,  ele a trata com frieza, indiferença (nesse primeiro momento não  vejo como poderia ser diferente) e até rudemente (ai achei que foi demais hahaha). "Aqui, salvamos vidas.  O resto é desimportante." Eu acho que ela precisava desse choque de realidade.  Porque enquanto ela estava travada com os pensamentos sobre ele,  ela esqueceu de que apesar de ter influenciado na decisão dela de ser enfermeira,  ele não era o todo.  Um sonho que começou nele, mas se tornou maior do que ele,  se tornou em um sonho sobre ajudar pessoas e ela precisava sair da bolha cor de rosa cheia de amor. 

É claro que com essa chegada marcante Nanase conquista o apelido de guerreira entre os enfermeiros e equipe médica (só uma guerreira para enfrentar o diabo hahaha). Inclusive, Kisugi, outro médico do hospital,  oferece ajuda a Nanase. Se fingir de interessado para fazer Tendo gostar dela (nss que furada pensei).

Não gostei muito da insistência da Nanase no começo. Não sei em que ponto ele começou a gostar dela.  Só sei que fiquei preocupada com o negócio de resolvendo na metade da série e eu tipo eitaaaaa tem 5 capítulos ainda, que isso? vai dar tudo errado (hahahah desesperada).

Nanase é a típico protagonista de manga romântico antigo: alegre,  irritantemente insistente, desastrada, mas trabalhadora e que ama demais o mocinho. Tendo também é o típico protagonista: frio, distante, arrogante, gênio, perfeccionista, com algum história passada que o faz ser assim.  Apesar de grosso parece que passaram mel para encantar do nada as pessoas  (Eu hein). Essa série é baseada em um mangá e indico para quem já leu mangás e gosta de animes porque é bem próxima disso e quem não tem costume de ler ou assistir, pode não gostar.

Takeru Sato ganhou minha admiração com a interpretação de Kenshin em Samurai X. Vê-lo no papel de Tendo me fez ver sua versatilidade e como ele conseguiu incorporar o tipo do personagem que em momentos parecia gentil e em outros frio e distante.

Não pensei que iria chorar tanto e torcer para o progresso.  Conforme as histórias decorriam dentro do hospital, algumas perdas, algumas superações me faziam ficar mais apegada a todos. Gostei de ver o desenvolvimento de todos. 

Quando encontrei você

Finley é violinista, não passou na audição que pretendia e por isso vai fazer um intercâmbio durante um semestre na Irlanda.  No caminho ela conhece um ator, Beckett Rush. Ela logo o julga como um cafajeste pelas notícias das revistas (só escândalo de traição e relacionamento turbulento). 

Coincidências da vida (queeeee) ele está hospedado no hotel da host family dela (olha o amor florescendo). Os dois têm chances de se conhecer melhor por causa disso e ele de provar o ponto de nem tudo que parece é. Ele tava atrás dela o tempo todo e bem na vibe de me ajuda com as minhas falas e serei seu guia turístico (aquela chance em um milhão de um ator famoso ter um crush em você).

Particularmente,  fiquei animada quando a primeira vez que eles se encontraram o Beckett irritou a Finley e foi chamado de arrogante (uma parte de mim disse vai lá briga).  Primeiros encontros bem divertidos e caóticos é disso que gostamos (risos).  Além do mais, tem Irlanda, uma viagem que eu com certeza gostaria de fazer algum dia desses.

Eu gostei do filme. Achei bem leve com uma pitada de drama vinda de uma história paralela aos protagonistas. Também gostei do desenvolvimento deles como casal e de seus enredos individuais. Só não vou comentar para não fazer spoiler (se eu começar a falar, conto tudo haha). 

Please be my family

É uma série chinesa que conta a história de SiLe  e Hao Yu. Eles são pais solo e se encontram de forma esquisita, tem um mal-entendido, não se dão bem e é isso. Os filhos deles frequentam a mesma escola e logo o menino, Chen Chen, passa a acreditar que SiLe é sua mãe e que finalmente voltou para viver com ele. Hao Yu e SiLe acabam casados e ambos tem seus motivos para entrar no matrimônio. 

Hao yu é sério e frio em um primeiro momento. SiLe é doce,  responsável e calorosa. Enquanto HaoYu quer ensinar de forma rígida,  SiLe de forma lúdica dá boas lições a filha, Yuan Yuan.  Hao Yu muda bastante quando passa conviver com SiLe e Yuan Yuan.  Quando soube o motivo de Hao Yu para casar com SiLe pensei que ele seria o que de fato afastaria os dois por um momento, mas não esperava o que aconteceu. Eu tinha uma hipótese e passei longe de adivinhar (eita atrás de eita).

O que eu mais gostei nessa série foi que apesar de ter certa rivalidade feminina,  essa mesma rivalidade se transformou em amizade com o passar do tempo. E foi incrível, sinceramente, como as mulheres da série estavam dispostas a se ajudar e superar as coisas juntas. 

Eu chorei, ri, chorei, fiquei com raiva, mas as coisas caminharam bem e deram um bom desfecho. É uma comédia romântica com casamento por conveniência, namoro falso (ou seja tem tudo que gosto e por isso eis me aqui hahaha) e com uma pitada de drama (uma colher inteira de drama).

Para sir, com amor - Lauren Layne

Publicado pela editora paralela. Foi a primeira vez lendo livros de Laura Layne. Achei o enredo, em vários momentos, divertido e curti a leitura. Tenho algumas ressalvas sim em relação os protagonistas,  mas nada novo porque sempre tenho ressalvas sobre um dos protagonistas (hahahah).

Gracie está a frente da loja criada pelos pais. É herança dela e dos irmãs, mas só ela largou a vida para manter o sonho do pai vivo. Problema 1: a loja não dá lucro. Problema 2: o dono do imóvel quer acabar com o contrato e tem uma proposta bastante generosa. Problema 3: o dono do imóvel é gato. Problema 4: o dono do imóvel tem namorada. Nem preciso dizer que a oferta de Sebastian, aka dono gato do imóvel, gera entre ambos animosidade da parte de Gracie (o que não faz sentido porque em algum momento o contrato iria vencer, não é como se o terreno fosse dela). MAS a presença dele também gera interesse (super correspondido).

Ao mesmo tempo que eu gosto da Gracie a acho por diversas vezes meio imatura. Ligar bêbada para o cara que quer terminar o contrato de aluguel do imóvel onde ela tem uma loja é um dos exemplos de atitude que me incomodou.  Diz seu não, chama um advogado, sei lá,  mas ligar bêbada em tom de flertar ? Esse último é meio podre porque ela acha que ele está em um relacionamento sério.  Eu acho imoral dar em cima de alguém que está em relacionamento.  Na minha cabeça uma aproximação com ele sabendo do suposto relacionamento é muito inviável e eu fiquei um pouco travada com isso.

Eu detesto a situação.  Sebastian também fica comendo a protagonista com os olhos (e de novo eu detesto a situação). Vou ser sincera e dizer que a existência da namorada foi um fator que não me fez shippar eles e me fez sentir um pouco mal pela atitude de ambos. Esse tipo de plot é algo que particularmente me desanima em livros (na vida).  Ter um relacionamento e se envolver com outra pessoa mesmo que tudo fique em conversa parece tão errado porque os sentimentos estão rolando (vocês também acham?).

Bem, até que isso se esclareça e ele resolva dar um jeito na vida dele e explicar para mim (cara leitora revoltada), fiquei enrolando sim e de super má vontade com os dois. Depois disso, fiquei de boas e o final foi doce, ri bastante e achei bem parecido com a plot bem clichê de certos de filmes românticos: homem rico dá um jeito na vida da mocinha pobre.

A minha única ressalva é o que para mim parece ser falta de ética quando eles se conheceram. O livro é bem leve e tem cenas bem divertidas. É um romance sem hot. Uma das partes que mais gostei foi a interação através de mensagens da protagonista com o Sir (as mensagens eram engraçadas). Também gosto circulo de amizades e família da Gracie. Acho que a interação entre eles foi de bom tamanho e não deixou espaço para a gente pensar que a vida dela se resumia ao mocinho. Gosto disso em um livro.

Amor de redenção - Francine Rivers

Alerta gatilho: todo tipo de abuso, abandono, tráfico de pessoas

É uma ficção cristã publicada pela editora Verus.  Sarah é fruto de um caso da sua mãe com Alex Stafford. Ela é exposta a todo tipo de brutalidade e violência. O pai não quer saber dela,  ela é maltratada por ser filha de amante e após a morte da mãe ela é vendida para o bordel e violentada.

O enredo se passa na Califórnia em 1850. Sarah consegue fugir do dono do bordel, Duke (o sequestrador e abusador), mas acaba caindo nas mãos de  outra dona de bordel, chamada de duquesa.  Com a duquesa, ela vive como uma prisioneira, não recebe o pagamento pelo seu trabalho e quando sai é escoltada.

Em uma dessas saídas escoltadas, Michael, um fazendeiro comum, ouve a voz de Deus indicando que ela era a escolhida para ser sua esposa. Michael, vai até o bordel e diz isso a ela e é óbvio que ela não acredita nele. Para ela, ele é mais um homem que propõe casamento, mais um homem que quer algo dela. Ele vai algumas vezes para conversarem, mas é algo que ela tenta cortar. Quando finalmente consegue irritá-lo e fazê-lo ir, até sente uma pontada. Michael fica extremamente chateado e fala com Deus que ela nunca vai mudar,  que ele esperou tanto e recebeu o que parece ser uma missão impossível. Já Deus, fala que ele deveria voltar e buscá-la, mas Michael simplesmente volta para o seu mundo, sua fazenda.  Coisas ruins acontecem com Sarah e Michael a resgata, os dois acabam casados, mas a união é complicada e passa por muitas provações. 

Sarah é uma mulher que sofreu tanto. Desde cedo, foi entregue aos chacais. Eu queria tanto abraçá-la. Ela está partida em vários cacos. Perdeu até o nome e fora chamada de Angel. Ela só quer ser livre, mas não consegue alcançar a liberdade. Michael é amado e admirado por todos. A presença de Deus é forte, mas não evidente para todos os personagens. Nós o vemos falando com Michael durante as orações e apenas nos capítulos finais conseguimos ver seu agir e entendê-lo. Tem outros personagens importantes, mas não vou comentar sobre eles porque acho que vale a pena conhecer aos poucos e tirar suas próprias conclusões.

O enredo consegue embrulhar o seu estômago com tanta brutalidade. O sofrimento de Sarah dói na gente e parece que não tem fim.  É uma leitura pesada.  Cada página, cada descoberta sobre o que ela passou, sobre o que ela sofreu é tão doloroso. Entretanto, apesar de ter todo esse sofrimento e violência, é um livro que fala sobre redenção, sobre um amor que não desiste de você, um amor consolador, o amor de Deus. O livro é baseado na história do profeta Oseias encontrada na bíblia. E acredito que ele também nos chame a nos voltar para os que sofrem, a não sermos hipócritas e darmos as costas a quem precisa.  Enfim, foi uma leitura que gostei apesar de ter sofrido muito (mas preciso dizer que sofri muito por causa dos gatilhos e dor da personagem).